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Globo anuncia adaptações de novelas brasileiras nos EUA

A emissora Globo anunciou, na última terça-feira (19), que irá produzir versões em inglês de quatro de suas novelas mais populares para o público norte-americano. Esta iniciativa será feita em parceria com a MFF & Co, uma produtora com sede em Los Angeles. As novelas escolhidas para a adaptação são “Império”, “Belíssima”, “O Outro Lado do Paraíso” e “Todas as Flores”.

As novas versões não seguirão o formato tradicional das novelas brasileiras, que geralmente são exibidas diariamente. Em vez disso, elas serão desenvolvidas como séries de múltiplas temporadas, escritas por roteiristas americanos. A ideia é alcançar o público de plataformas de streaming nos Estados Unidos e ampliar a divulgação das histórias brasileiras em outros mercados.

Estela Renner, fundadora da MFF & Co, destacou a importância do projeto. Em seu comunicado, ela mencionou que adaptar essas narrativas para um público americano não é só uma forma de aproveitar o legado criativo da Globo, mas também uma oportunidade de apresentar a emoção e diversidade das histórias a novos espectadores. Ela ainda enfatizou que a emissora tem uma trajetória de sucesso na contação de histórias que ressoam universalmente.

O desenvolvimento das adaptações ficará a cargo de Miura Kite, uma produtora executiva com experiência em projetos grandes, como a série “Interior Chinatown” da Disney+ e o documentário “Rezar e Obedecer” da Netflix.

Além disso, Ângela Colla, chefe de Negócios Internacionais da Globo, explicou que a emissora está ampliando sua presença no mercado internacional. Até agora, a Globo se destacou por exportar novelas finalizadas para mais de 140 países, mas agora buscará também comercializar formatos adaptáveis. Ela comentou que esse modelo já foi testado com a versão turca de “Avenida Brasil”, que foi um sucesso em seu mercado.

Colla ressaltou que levar as histórias que conquistaram o público brasileiro para novos mercados é uma forma de reconhecer o potencial criativo da Globo em um cenário global. Ela acredita que as histórias têm a capacidade de conectar pessoas, gerar diálogos e ultrapassar barreiras culturais.

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