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Morre no Rio de Janeiro Marcelo Beraba, fundador da Abraji, aos 74 anos

Em dezembro de 2002, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) foi criada com a ajuda fundamental de Beraba, uma figura central para o desenvolvimento da organização. Sua contribuição foi tão significativa que, segundo o diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, Rosental Calmon Alves, “sem Beraba, não haveria Abraji”.

A Abraji se destacou e se consolidou como uma das principais entidades de jornalismo investigativo do mundo, superando as expectativas dos seus fundadores. A trajetória da Abraji é um exemplo do impacto positivo que uma liderança forte e comprometida pode ter na área de comunicação.

Beraba se destacou não apenas por sua capacidade de criar e desenvolver a organização, mas também por seu estilo de liderança, que enfatizava o diálogo aberto e a transparência. Ele era conhecido por escutar atentamente as opiniões dos outros, buscando sempre pontos em comum e tentando resolver divergências de forma conciliadora. Esse tipo de liderança é raro, especialmente na América Latina, onde muitos países carecem de figuras como Beraba para impulsionar o jornalismo.

O legado de Beraba se reflete na força da Abraji hoje, que não só atua no Brasil, mas também inspira outras iniciativas de jornalismo investigativo na região. Sua abordagem colaborativa e respeitosa no trabalho com jornalistas ajudou a moldar uma nova era de investigação jornalística, focada em padrões éticos e na busca pela verdade. A organização continua a desempenhar um papel vital na defesa da liberdade de imprensa e na promoção de um jornalismo de qualidade no Brasil e no exterior.

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