Mundo Automotivo

Trump aplica tarifa de 30% e afeta indústria automotiva da UE e México

O setor automotivo anda agitado após a declaração do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele anunciou que vai aplicar uma tarifa de 30% sobre veículos importados do México e da União Europeia. Essa medida, que deve começar a valer em 1º de agosto, já gerou uma grande onda de preocupação entre as montadoras e as autoridades ao redor do mundo.

Trump justificou sua decisão dizendo que o México não está conseguindo conter o tráfico de fentanil e criticou a União Europeia por não ter um mercado “justo” para os produtos americanos. Esse tipo de declaração nunca é só ruído, certo? Afinal, quem acompanha o dia a dia da indústria automotiva sabe como mudanças nas tarifas podem impactar tudo, desde o preço dos carros que a gente ama até as estratégias das montadoras.

A resposta da União Europeia foi rápida e cheia de preocupação. Maros Sefcovic, o comissário de comércio do bloco, soltou que a tarifa pode dificultar bastante as relações comerciais com os EUA. Ele ficou surpreso, pois acreditava que estava tudo nos conformes para fechar um acordo — algo parecido com o que foi criado para o Reino Unido, que prevê uma tarifa de 10% para até 100 mil carros por ano. No fundo, isso mostra como os acordos internacionais têm um impacto direto na nossa diversão sobre rodas.

E não é só a Europa que está sentindo o baque: o México, que abriga várias fábricas de marcas que produzem para o mercado americano, também vai encarar essa tarifa pesada de 30%. É um contrassenso, já que muitas dessas montadoras são americanas! Agora, elas têm que repensar toda a cadeia de produção, e isso pode afetar tudo, desde o preço do seu carro novo até a disponibilidade de peças.

Trump, em uma carta para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um pedido enfático: que a UE abra suas portas completamente para os produtos dos EUA, sem tarifas. Ele acredita que isso poderia ajudar a diminuir o déficit comercial entre os dois lados. Isso mostra que as negociações vão ser intensas nas próximas semanas.

Tanto a UE quanto o México têm até o final de julho para tentarem evitar que essas tarifas entrem em vigor. Enquanto isso, a tensão no setor automotivo só aumenta. As montadoras estão em ritmo de análise de cenários, como, por exemplo, a BYD, que decidiu suspender os planos de construir uma nova fábrica no México.

Outras gigantes do setor, como a Volvo, também estão se adaptando. Eles anunciaram cortes de 15% na força de trabalho global para otimizar custos. Com tanta mudança no panorama, é bom ficar de olho nas notícias do setor, porque o impacto nas nossas queridas máquinas sobre rodas pode ser bem significativo.

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