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Bicicleta atinge 333 km/h e desafia carros de Fórmula 1

Quando pensamos em bicicleta, a imagem que vem à mente é a de um meio de transporte simples, certo? Um jeito de se deslocar, de se divertir ou até de fazer exercício. Mas tem quem leve essa paixão a outro patamar, superando até as velocidades de carros esportivos e até aviões na decolagem. Você sabia que existem bicicletas que ultrapassam os 300 km/h? Pois é, e por trás disso tudo estão a coragem, a engenharia de ponta e um amor extremo pela velocidade sobre duas rodas.

Neste texto, vamos conhecer algumas histórias incríveis de pessoas que desafiariam até a física. Vamos falar de recordes impressionantes, tecnologias inovadoras e, claro, de um brasileiro que está sonhando em deixar sua marca na história do ciclismo.

Recordes insanos: bicicletas que voam no asfalto

Apenas para você ter uma ideia: o recorde atual de velocidade em bicicleta pertence ao francês François Gissy. Ele atingiu impressionantes 333 km/h em só 4,8 segundos, equipado com um foguete que usa peróxido de hidrogênio. Isso mesmo — ele superou, com folga, até o desempenho de muitas Fórmulas 1 na aceleração.

Mas quando falamos de bicicletas movidas apenas pela força muscular, temos que mencionar Denise Mueller-Korenek. Em 2018, ela pedalou a nada menos que 296 km/h no deserto de sal de Bonneville, nos EUA. Usando a técnica do slipstream, que consiste em se esconder no vácuo de um veículo para reduzir a resistência do ar, ela conseguiu esse feito incrível.

E se engana quem acha que isso é tudo. A Aerovelo Eta, uma bicicleta canadense com design super aerodinâmico, alcançou 144,17 km/h apenas com a força das pernas. Seu formato parece um míssil em cima de rodas, o que já diz muito sobre a eficiência do projeto.

Essas marcas mostram que o ciclismo pode ser tão radical quanto qualquer corrida motorizada!

O brasileiro que quer pedalar a mais de 300 km/h

Aqui no Brasil, também temos um aspirante a recordista. Evandro Portela, um paranaense, já conseguiu atingir 202 km/h pedalando em uma rodovia. E o melhor? Ele fez isso só com a força das pernas e a ajuda do vácuo de um carro.

A história não termina aqui. Evandro sonha em ultrapassar os 300 km/h. O plano é tentar isso no Salar de Uyuni, na Bolívia, que é o maior deserto de sal do mundo e oferece um terreno perfeito para quem busca velocidades extremas. Sua bike é uma obra-prima feita com materiais ultraleves, rodas reforçadas e um design super aerodinâmico. Cada detalhe é planejado para garantir estabilidade e redução de resistência do ar. A meta dele? Entrar para o livro dos recordes.

Engenharia de precisão: como essas bikes alcançam tanta velocidade?

Mas não pense que tudo se resume apenas a força física. Para quebrar esses recordes, a combinação de engenharia de precisão, materiais modernos e design focado em aerodinâmica é fundamental.

As bicicletas que conquistam essas velocidades usam materiais como fibra de carbono, titânio e ligas de alumínio que são leves e super resistentes. O quadro delas tem um formato que favorece a aerodinâmica. Com linhas suaves e estruturas fechadas, consegue-se minimizar a resistência do vento, o que é essencial em alta velocidade.

Outra parte crucial é o sistema de transmissão. As engrenagens são muito mais robustas do que as de uma bicicleta comum, permitindo uma transformação eficiente da pedalada em velocidade, sem perder potência.

Assim, temos máquinas capazes de alcançar velocidades que antes pareciam inacessíveis sobre duas rodas.

Supermáquinas modernas: The Falcon, Storck e outras

Não só os recordistas se beneficiam da tecnologia. Existem modelos comerciais que são projetados para serem super rápidos no dia a dia. Um exemplo é a The Falcon 300 RR Stradale, que é capaz de manter 50 km/h com apenas 361 watts de potência. Esse desempenho já supera marcas consagradas como Specialized.

Outra que vale citar é a Storck Aerfast.5, que mantém 45 km/h usando só 195 watts, resultado de um design que prioriza a aerodinâmica e rodas otimizadas. Cada detalhe foi pensado para transformar esforço em desempenho.

Embora essas bicicletas não competam em desertos, elas mostram como a evolução tecnológica pode ajudar ciclistas comuns a ter um desempenho melhor, com menos esforço.

Ciclismo extremo também exige segurança extrema

Pedalar a mais de 200 km/h representa um risco real. Um pequeno deslize pode gerar acidentes graves. Quando a velocidade ultrapassa os 150 km/h, o vento se torna um verdadeiro inimigo, e qualquer rajada lateral pode desestabilizar a bicicleta.

Por isso, muitos recordes são quebrados em locais controlados, como desertos de sal ou rodovias fechadas. E a segurança é uma prioridade. Capacetes de alta performance, roupas com kevlar e estruturas protetoras são essenciais para proteger os ciclistas.

Além do mais, controlar uma bicicleta nessas velocidades exige um preparo físico e mental semelhante ao de um piloto de Fórmula 1. Foco, precisão e resistência são fundamentais.

Se você ainda não deu a devida atenção à sua bicicleta, saiba que registrá-la no sistema Bike Registrada é um passo importante. Com isso, ela ganha um código único, o que ajuda a evitar roubos e facilita sua recuperação. Pense nisso como uma identidade para a sua bike, que pode proteger e valorizar seu equipamento.

Quebrar recordes em bicicletas não é apenas sobre velocidade; é uma mistura de paixão, coragem e engenharia. Desde foguetes até desertos de sal, essas aventuras mostram como a determinação e a tecnologia andam de mãos dadas. Enquanto uns pedalamos por prazer ou necessidades diárias, outros aceleram rumo aos 300 km/h, mas todos movidos por uma mesma paixão: o ciclismo.

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