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Rapper não consegue arquivar caso contra cameraman

Megan Thee Stallion e a Roc Nation, sua empresa de gestão, enfrentarão uma batalha legal contra um cameraman que afirma ter sido obrigado a testemunhar a rapper durante uma relação sexual em um carro durante uma turnê pela Europa. A decisão foi tomada pelo juiz federal Gregory H. Woods, que afirmou que as alegações de Emilio Garcia são suficientes para dar continuidade ao processo.

Garcia entrou com uma reclamação de discriminação e retaliação, alegando que o incidente, ocorrido em Ibiza, na Espanha, em 2022, criou um ambiente de trabalho hostil devido à sua orientação sexual. Megan e sua equipe negam as acusações e chamam Garcia de “charlatão”.

O juiz Woods destacou que, ao considerar os detalhes do caso, é razoável inferir que Megan, ao se envolver em atividades sexuais na presença de Garcia, possa ter se sentido mais à vontade por causa da orientação sexual dele. Garcia alega que, após relatar o ocorrido, teve sua carga horária e salários reduzidos, e acabou sendo demitido do grupo de trabalho de Megan, além de ter dificuldades para conseguir novos empregos na indústria.

O juiz considerou que essas alegações indicam que houve mudanças nas condições de trabalho de Garcia em retaliação por ele ter falado sobre o incidente. Apesar de manter essas acusações, o juiz também decidiu descartar algumas partes da ação de Garcia, incluindo alegações adicionais sobre ambiente de trabalho hostil sob a legislação da Califórnia e reclamações relacionadas a horas extras.

Após a decisão, o advogado de Garcia, Ron Zambrano, afirmou que têm provas suficientes coletadas em depoimentos para sustentar o caso e que planejam apresentar uma nova versão da reclamação. Até o momento, a equipe de Megan e Roc Nation não comentou sobre a decisão do juiz.

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