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Aquisição da TotalEnergies que fortalecerá grande projeto

A TotalEnergies, uma das grandes potências do setor energético, acaba de dar um passo importante ao aumentar sua atuação na costa do Suriname. A empresa francesa adquiriu uma participação minoritária em um novo bloco de petróleo e gás que está próximo de um grande projeto que já está em desenvolvimento na região.

Vamos entender melhor o que isso significa.

A aquisição estratégica da TotalEnergies no Bloco 53

A TotalEnergies firmou um acordo para comprar 25% da participação da Moeve (antiga CEPSA) no Bloco 53. Esse bloco fica em águas surinamesas e, com essa nova participação, a TotalEnergies se junta a outros parceiros que já atuam na licença — são eles a APA, que possui 45% e opera o bloco, e a Petronas, que detém 30%.

Importante salientar que o Bloco 53 está situado a leste do Bloco 58, onde a TotalEnergies já é operadora, com 40% de participação. Essa nova aquisição inclui a descoberta do poço Baja-1, que foi perfurado pertinho da fronteira com o Bloco 58.

Desenvolvimento de baixa emissão e baixo custo

O projeto GranMorgu, um dos focos da TotalEnergies, tem ganhado destaque pelo seu compromisso com a sustentabilidade. A expectativa é que a intensidade de emissões de CO2 seja inferior a 16 kg de CO2e por barril de petróleo equivalente. Isso demonstra um alinhamento com as metas de redução de impacto ambiental — algo cada vez mais necessário nos dias de hoje.

E não para por aí. O desenvolvimento desse campo, orçado em 12,2 bilhões de dólares, está localizado a cerca de 150 quilômetros da costa do Suriname e pretende explorar os recursos dos campos Sapakara e Krabdagu.

Parcerias e construção do FPSO para GranMorgu

As coisas estão avançando rapidamente para o projeto GranMorgu. A empresa SBM Offshore já iniciou o corte do primeiro aço para a unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) que vai atender a esse projeto da TotalEnergies. Esse é um marco importante, indicando que a fabricação do módulo de convés da embarcação já começou.

Para garantir o sucesso do desenvolvimento, várias empresas estão envolvidas. A SBM Offshore e a Technip Energies foram contratadas para trabalhar no FPSO, enquanto a TotalEnergies também colabora com outras parceiras, como ADC Energy, TechnipFMC e Saipem. O projeto é uma realização conjunta da TotalEnergies, da APA e da estatal de petróleo do Suriname, Staatsolie.

É inegável que a movimentação da TotalEnergies no Suriname pode trazer um impacto significativo, tanto no mercado quanto na proposta de um desenvolvimento mais sustentável.

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