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Tatuadora compra veneno e faz tragédia com filho de 9 meses

Alguns crimes mexem profundamente com a sociedade, não só pela violência, mas também pela frieza e planejamento por trás deles. Quando crianças estão envolvidas, a dor e a indignação são ainda maiores. Um caso que chocou São Paulo foi o da jovem tatuadora que, segundo investigações, teria envenenado seu próprio filho de apenas nove meses.

A mãe, chamada Giovanna Chiquinelli Marcatto, de 24 anos, foi detida e confessou à polícia que misturou um veneno conhecido como “chumbinho” em uma banana que ofereceu ao bebê, Dante. Esse ato cruel, que ocorreu no dia 26 de agosto, deixou parentes, vizinhos e até estranhos em estado de choque.

O vídeo que revelou a verdade

O drama começou a ser desvendado por meio de imagens de câmeras de segurança. No vídeo, Giovanna aparece comprando o veneno em um pet shop da Vila Independência, onde morava com o filho, no dia anterior à morte dele. Essas imagens foram cruciais para que a polícia confirmasse a suspeita de que tudo havia sido premeditado.

Após comer a fruta contaminada, Dante passou mal em poucas horas e teve que ser levado às pressas ao Hospital Estadual da Vila Alpina, mas não conseguiu sobreviver. Exames confirmaram a presença do veneno em seu corpo. Com essas evidências, a Justiça determinou a prisão temporária da mãe por 30 dias. Em seu depoimento, ela admitiu ter colocado o veneno na banana e não demonstrou arrependimento, algo que deixou a sociedade ainda mais revoltada.

A dor da família e a reação da sociedade

Poucas horas antes do crime, Giovanna havia publicado fotos do bebê sorrindo nas redes sociais, o que tornou a situação ainda mais perturbadora para amigos e familiares. O corpo de Dante foi velado e cremado no Cemitério da Vila Alpina, em meio a um clima de clamor por justiça.

Movimentos sociais e milhares de internautas expressaram sua revolta nas redes, pedindo uma investigação minuciosa e uma punição severa. Para muitos, essa tragédia não é apenas mais um caso criminal, mas um alerta sobre a necessidade urgente de políticas de proteção à infância.

Justiça e reflexões essenciais

A morte de Dante não é apenas um drama pessoal, mas também um reflexo da fragilidade de crianças em situações vulneráveis. Especialistas apontam que casos como esses pedem uma resposta rápida das autoridades e uma conscientização maior da sociedade sobre sinais de risco.

A investigação, que está sendo conduzida pela Polícia Civil, continua em andamento. A análise das motivações de Giovanna é fundamental para que o caso não fique apenas na memória coletiva como uma tragédia, mas se torne um símbolo de luta por justiça e pela proteção das crianças. A urgência em adotar medidas preventivas se torna cada vez mais evidente, para que histórias tão tristes não voltem a se repetir.

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