Consequências do atraso no pagamento do IPVA

Com a obrigatoriedade de ser pago anualmente, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um compromisso importante para quem possui carro. Ignorar essa obrigação pode trazer uma série de problemas, desde multas até a apreensão do veículo, por isso é bom ficar atento.
Quando uma pessoa atrasa o pagamento do IPVA, além das multas, também pode incorrer em juros. Em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, o valor pode aumentar em 0,33% por mês, podendo ainda ser aplicado um acréscimo da taxa Selic. Em outros locais, após 60 dias de atraso, a multa pode atingir cerca de 20% do montante devido.
Para ter uma ideia mais clara, se a pessoa precisa pagar um IPVA de R$ 2.648,80, a penalidade diária por atraso seria de R$ 8,74. Depois de alguns meses, isso pode somar mais de R$ 500,00, incluindo os juros. E a situação pode ficar realmente complicada: quem não paga o imposto pode ver seu nome inscrito na Dívida Ativa, o que dificulta muito a vida financeira, como a realização de operações bancárias ou a solicitação de empréstimos. Além disso, se o IPVA não for quitado, pode gerar até sete pontos na CNH, sem contar que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) pode não ser emitido, resultando em uma multa de R$ 293,47.
Caso o veículo seja apreendido, para retirá-lo do pátio, todos os débitos, inclusive multas, precisam ser regularizados. Enquanto isso, o carro pode continuar gerando custos, já que o proprietário terá que arcar com R$ 40,72 por dia e um valor de R$ 20,06 para a liberação. E se o carro precisar ser rebocado, esse serviço custa R$ 407,22.
Por isso, é fundamental manter o pagamento do IPVA em dia. Ser organizado com as finanças e prestar atenção aos prazos evita muitos aborrecimentos. Existem várias formas de pagamento, facilitando a quitação desse imposto e garantindo que você aproveite seu veículo sem preocupações. É um cuidado simples que pode fazer toda a diferença no dia a dia.