Afinal, o que acontece depois da morte? Seja por questões religiosas, ou não, sempre existiram e sempre existirão diversas suposições sobre esse assunto. Não sendo à toa que muitas pessoas encaram a morte com leveza, como sendo algo realmente natural, enquanto outras tratam o assunto com medo, principalmente por conta do “desconhecido” que nos aguarda.
O medo também está atrelado ao momento da morte propriamente dito: será que há muito sofrimento e muita dor? Quais são as imagens que vêm à mente nesse momento? Será que realmente vemos um filme de nossas vidas diante de nossos olhos?
Pois, graças à ciência, já existem respostas para boa parte dessas perguntas, como explicado no próximo tópico deste artigo.
O que acontece com o cérebro humano, segundos depois da morte
Não é exagero afirmar que existem dezenas de questionamentos relacionados a o que acontece depois da morte, seja com a parte espiritual ou com a parte física.
E no que diz respeito ao corpo, especificamente, existe uma notícia surpreendente, que foi divulgada no Frontiers in Aging Neuroscience e está ligada à descoberta do que acontece com o cérebro humano no momento exato da morte.
Por meio do estudo em questão, constatou-se que essa parte do corpo humano surpreendentemente continua ativa depois da morte, por cerca de 15 segundos. E não é apenas isso: durante essa atividade curta e significativa, o cérebro apresenta as chamadas oscilações gama, funcionando com uma frequência maior que o comum.
O estudo, que teve como objeto de estudo uma pessoa de 87 anos que era diagnosticada com epilepsia e morreu de parada cardíaca enquanto realizava um exame, constatou essa mesma frequência de funcionamento cerebral nos 15 segundos antes da morte em si.
Trata-se da mesma frequência encontrada no sono REM, que é a fase de sono mais profunda, e na qual nosso corpo está totalmente relaxado, e a mente extremamente ativa.
Concluiu-se, então, que nestes 30 segundos um indivíduo pode, entre outras coisas, resgatar memórias, ter alucinações vívidas e sentir um grande bem-estar. Acredita-se que essa seja uma reação natural do corpo, a fim de amenizar o sofrimento no momento da morte.
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Outras informações interessantes sobre essa temática
Os dados do estudo acima citado demonstrar que não há porque ter medo do que vem depois da morte, e nem da morte em si.
Ou outro estudo, que foi publicado na revista especializada Ressuscitation, analisou 101 indivíduos que sofreram paradas cardíacas e conseguiram ser salvos. Como resultado, 40% desse público afirmam ter visto plantas e até mesmo terem revivido memórias de forma rica, no momento em que acreditavam estar prestes a morrer.
O que cada pessoa irá sentir, portanto, trata-se de algo imprevisível, de certa forma.
E, sem dúvidas, esse assunto ainda será algo de estudo por décadas, para que cada vez mais descobertas sejam feitas.
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