O politrabalho na geração z: desafios do novo mercado de trabalho

A tendência de juntar vários empregos, conhecida como politrabalho, vem ganhando cada vez mais força entre a geração Z. Um estudo recente mostrou que impressionantes 93% dos jovens dessa faixa etária estão dividindo seu tempo e habilidades com mais de um empregador. Essa prática vai muito além de querer um pouquinho a mais no bolso; ela sinaliza uma nova forma que a galera mais nova está adotando para construir suas carreiras.
O que é o “politrabalho” e por que a geração Z lidera essa tendência?
O politrabalho se refere à escolha estratégica de manter duas ou mais atividades profissionais ao mesmo tempo. Uma abordagem mais flexível do que um trabalho temporário, que geralmente deixa a desejar. A geração Z se destaca nessa prática, pois busca mais autonomia, propósito e flexibilidade no trabalho. Em muitos casos, um emprego tradicional não consegue atender a essas necessidades.
As motivações por trás de múltiplos empregos
É verdade que a necessidade financeira muitas vezes impulsiona essa escolha, mas as razões vão muito além disso. Muitos profissionais da geração Z aproveitam o politrabalho para explorar diversos interesses, acelerar o aprendizado e diversificar suas carreiras. Além disso, a insatisfação com a rigidez das empresas tradicionais e o desejo de ter maior controle sobre a própria rotina também são grandes motivadores desse fenômeno.
Os desafios do acúmulo de funções
Trabalhar em vários lugares pode parecer ótimo à primeira vista, mas não é só flores. Um dos riscos mais claros é a sobrecarga de trabalho, que pode resultar em esgotamento físico e mental, o famoso burnout. Além disso, é bom lembrar que muitas vezes os contratos de trabalho incluem cláusulas que proíbem ter um segundo emprego, especialmente com concorrentes. Isso pode trazer à tona questões complicadas relacionadas à propriedade intelectual do que você cria ou desenvolve.
Como as empresas devem se adaptar à realidade do politrabalho
Para as empresas, ignorar essa nova realidade não é uma boa opção, especialmente se quiserem manter os talentos da geração Z em suas equipes. A adaptação exige uma gestão que priorize comunicação aberta e frequente, ajudando a criar um ambiente de confiança. Oferecer flexibilidade e focar na produtividade por resultados, em vez de horas trabalhadas é essencial. Afinal, o talento pode ser compartilhado, mas o que realmente conta são os resultados entregues.