O estilo de vida do rei mais rico do mundo

A fortuna da família real tailandesa está chamando atenção mundial, especialmente com o rei Maha Vajiralongkorn, conhecido como Rama X, que se destaca como o monarca mais rico do mundo em 2025. Com 72 anos, ele tem uma fortuna estimada em cerca de US$ 43 bilhões e exerce um impacto significativo sobre a economia da Tailândia. Sua riqueza não vem apenas da herança deixada por seu pai, o rei Bhumibol Adulyadej, mas também de uma administração estratégica dos bens da Coroa.
Desde que subiu ao trono em 2016, Rama X tomou as rédeas das propriedades e investimentos da Coroa, que antes eram geridos por órgãos públicos. Essa mudança aumentou sua influência em áreas essenciais como energia, telecomunicações e infraestrutura. Além disso, ele possui mais de 17 mil imóveis em Bangkok, que garantem uma renda estável e expressiva.
Patrimônio luxuoso
Rama X tem um gosto por luxo que se reflete em suas aquisições. São 38 aeronaves, mais de 300 veículos de luxo e até 52 barcos dourados, usados em cerimônias tradicionais. Esses bens, que gritam opulência, também representam a mistura entre a tradição real e a grandiosidade contemporânea. O uso dos barcos dourados em cerimônias é um símbolo da rica herança cultural da Tailândia.
O estilo de vida de Rama X é uma combinação da pompa típica da realeza com atitudes que muitas vezes quebram convenções. Essa opulência atrai olhares curiosos de todo o mundo, mas também levanta críticas e questionamentos, tanto dentro quanto fora do país.
A influência de Rama X na economia tailandesa
O impacto de Rama X na economia vai além de sua fortuna pessoal. Ele possui uma influência considerável no mercado imobiliário, e suas decisões têm um efeito direto no desenvolvimento urbano da Tailândia. Com participações em empresas importantes como o Siam Commercial Bank e o Siam Cement Group, ele desempenha um papel fundamental na economia da região.
Embora ele mantenha uma postura de neutralidade política, sua presença constante nas esferas de poder o destaca como uma figura central no equilíbrio entre a monarquia e outras instituições governamentais. No entanto, esse poder e concentração de riqueza também geram críticas. A desigualdade resultante e a gestão dos bens da Coroa levaram a protestos em 2020, onde a população clamou por mais transparência e mudanças em um sistema que muitos veem como injusto.