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Novo destino de compras ganha brasileiros com preços e conforto

Brasileiros estão ampliando suas opções de compras na fronteira e voltando seus olhares para os free shops do Uruguai, especialmente em lugares como Rivera e Río Branco. Essa mudança é interessante e se dá por uma combinação de preços atrativos, produtos originais que vêm com comprovante de compra e uma política que permite trocas. Além disso, a estrutura dos atendimentos é mais confortável e acolhedora.

Se por um lado o Paraguai já se tornou famoso pela variedade e baixos impostos, os free shops uruguaios estão conquistando espaço pela padronização do varejo e pelo cumprimento de regras aduaneiras. Isso tudo gera uma sensação maior de segurança às compras, algo que muitos consumidores valorizam.

Uruguai entra na rota do turismo de compras

As cidades da fronteira com o Uruguai formaram um verdadeiro corredor de marcas internacionais em formato duty free, focando principalmente no público brasileiro que atravessa a fronteira por Santana do Livramento e Jaguarão. Em Rivera, por exemplo, há uma gama de lojas dedicadas a eletrônicos, perfumaria e bebidas. A operação dessas lojas é regular e com endereços fixos, o que ajuda a oferecer preços atrativos e uma experiência de compra mais confiável.

Além das compras, a região tem muito a oferecer, como uma estrutura turística que complementa a jornada do consumidor. Isso torna a visita muito mais agradável e proveitosa.

Preço com procedência: o diferencial que atrai

Os free shops uruguaios se destacam por operar sob um regime aduaneiro especial, ou seja, suas vendas têm controle e credibilidade. Isso significa que os produtos vendidos são de marcas reconhecidas e vêm com um comprovante de compra, além de políticas de troca e garantia oferecidas pelas lojas.

Em Rivera, várias redes conhecidas expõem claramente suas regras de troca, e algumas lojas até oferecem garantia de 1 ano para determinados itens. Para quem busca preço justo e autenticidade, essa combinação é um pontinho a mais que pesa na hora da decisão.

O que mais sai das prateleiras

No Brasil, os itens que fazem mais sucesso nas compras são o ar-condicionado, eletrônicos portáteis, caixas de som, perfumes, cosméticos importados e as bebidas destiladas. O setor de eletroeletrônicos, especialmente os produtos de climatização, se destaca como um dos favoritos entre os brasileiros que circulam pelo comércio de fronteira.

Conforto, organização e turismo anexo

As lojas nos free shops uruguaios têm um ambiente que lembra shoppings, com climatização, atendimento padrão e preços que são atualizados com base no câmbio do dia. Para quem atravessa a fronteira de carro, a logística costuma ser bastante prática, com pontos de controle migratório e aduana integrados dentro da própria área comercial em Rivera.

Além disso, a infraestrutura de hotéis e restaurantes nas cidades gêmeas enriquece a experiência e mantém o fluxo constante de compradores.

Regras ao voltar: cota, limites e comprovação

Na volta ao Brasil, quem compra pela via terrestre deve se lembrar da cota de isenção de US$ 500 por pessoa, que pode ser usada a cada 30 dias. Dentro desse limite, é preciso observar as quantidades, como, por exemplo, até 12 litros de bebidas alcoólicas por viajante.

Caso as compras excedam esse valor ou os limites, é necessário declarar e pode haver tributação sobre o que passar do permitido. É bom lembrar que a cota adicional de US$ 500 se aplica apenas a compras feitas em lojas francas brasileiras, e não às dos free shops uruguaios. Guardar os comprovantes de compra ajuda na conferência na fronteira, facilitando o retorno.

Paraguai segue relevante, mas Uruguai ganha tração

Tradicionalmente, o Paraguai sempre foi o destino favorito para o “turismo de compras” devido à sua diversidade e preços. Contudo, nos últimos tempos, os free shops uruguaios vêm atraindo cada vez mais brasileiros. Essa mudança acontece, especialmente, pela percepção de originalidade e garantia dos produtos, além do conforto oferecido pelas lojas que se equiparam a um shopping.

Esse novo foco não significa que o Paraguai perdeu sua importância, mas ajuda a entender o crescente interesse pelo Uruguai entre quem valoriza um ambiente mais formal e um bom suporte pós-venda.

Consumo interno dá fôlego ao varejo alimentar

Enquanto o interesse pelo comércio na fronteira cresce, o consumo nas casas brasileiras também está avançando. No primeiro semestre de 2025, um indicador da Abras mostrou uma alta de 2,63% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse resultado demonstra uma melhora gradual no poder de compra das famílias, o que colabora para um aumento nas compras, tanto no varejo alimentar quanto nas fronteiras.

Estímulos do governo reforçam poder de compra

Além disso, medidas do governo ajudaram a aumentar a liquidez no mercado. Por exemplo, nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2025, foi anunciada a MP 1.290/2025, que liberou R$ 12 bilhões do FGTS para trabalhadores demitidos que optaram pelo saque-aniversário. Os pagamentos começaram em 6 de março e seguiram um cronograma em duas etapas.

Outro programa, o Pé-de-Meia, incentivou a permanência dos alunos no ensino médio público, mantendo os pagamentos mensais de R$ 200 e um bônus anual de R$ 1.000 por aprovação.

Tendência: preço com formalidade e experiência

A combinação de fatores como preços competitivos, procedência, comprovante fiscal, políticas de troca e garantia, ambientes bem organizados e infraestrutura de viagem adequadas estão mostrando por que os free shops do Uruguai estão se tornando um destino atrativo para os consumidores brasileiros.

Com a cota e os limites bem definidos, a comparação de preços se torna mais fácil e ajuda na hora de decidir o que realmente vale a pena comprar, tanto no Brasil quanto na fronteira. Em um quadro de recuperação do consumo doméstico e um pouco mais de liberdade financeira, o Uruguai aparece como uma opção natural para quem quer fazer boas compras.

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