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Cinco hábitos que indicam baixa autoestima, afirmam especialistas

A baixa autoestima é um desafio enfrentado por muitas pessoas ao redor do mundo, e no Brasil não é diferente. Quando essa condição acontece, pode afetar não só a vida pessoal, mas também a social e profissional. Portanto, identificar os sinais silenciosos da baixa autoestima é crucial para lidar com os obstáculos que ela traz.

Pesquisas mostram que quem lida com baixa autoestima pode estar mais vulnerável a desenvolver problemas como ansiedade e depressão. Além disso, a falta de confiança pode ser um impedimento significativo na hora de buscar novas oportunidades, seja no trabalho ou nas relações pessoais.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Cactus revelou que, entre os jovens brasileiros, os índices de saúde mental estão abaixo do esperado. Essa realidade sugere que há uma relação clara entre a baixa autoestima e a qualidade de vida, o que torna ainda mais importante conversar sobre o tema e promover formas de apoio psicológico.

Sinais sutis da baixa autoestima

Um dos primeiros sinais que podem indicar baixa autoestima é a falta de confiança. Aqueles que têm esse problema costumam ter medo de fracassar, o que pode resultar em uma resistência a aceitar novas oportunidades. Esse medo, por sua vez, pode evoluir para um perfeccionismo excessivo, onde a busca pela perfeição dificulta a aceitação de falhas naturais.

Outra característica comum é a reclamação constante. Pessoas que não estão bem consigo mesmas tendem a focar apenas nos aspectos negativos da vida, o que reforça um ciclo de negatividade e, muitas vezes, leva ao isolamento.

Além disso, a autopunição é um comportamento frequente. A pessoa pode se culpar demais, acreditando não merecer as coisas boas da vida. Isso se reflete na maneira como rejeitam prazeres simples ou se sentem culpadas por cometer um erro.

Impactos diários no comportamento

O medo da rejeição é um aspecto que pode paralisar tanto a vida social quanto a profissional. Frequentemente, isso leva ao evitamento de situações em que a crítica ou desaprovação podem surgir. Infelizmente, essa atitude resulta na perda de oportunidades que poderiam ajudar no desenvolvimento pessoal e na construção de relacionamentos mais saudáveis.

A comparação constante com os outros também é um comportamento autodestrutivo associado à baixa autoestima. Quem se encontra nessa situação costuma se comparar de maneira desfavorável, o que só intensifica a sensação de inadequação.

Caminhos para a melhoria

Combater a baixa autoestima pode começar por evitar comparações com os outros e celebrar pequenas vitórias. Focar nas qualidades positivas que cada um possui e garantir momentos de autovalorização pode ajudar a melhorar a percepção sobre si mesmo.

A terapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), pode ser uma excelente aliada. Estudos indicam que a TCC é eficaz na reestruturação de padrões de pensamento negativos, ajudando a cultivar uma atitude mais saudável em relação a si mesmo.

É importante ter em mente que melhorar a autoestima não é algo que acontece do dia para a noite — é um processo contínuo. Buscar ajuda profissional pode ser um grande passo nesse caminho, possibilitando a descoberta do seu verdadeiro valor.

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