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Assentos de avião em pé geram polêmica nas redes sociais

Viajar de avião muitas vezes começa com uma preocupação na cabeça: onde sentar? O conforto é essencial e pode fazer toda a diferença durante o voo. Por isso, muitos passageiros buscam poltronas com mais espaço para as pernas ou encostos mais agradáveis.

Recentemente, surgiu um assento que chamou bastante a atenção nas redes sociais. Desenvolvido pela empresa italiana Aviointeriors, o Skyrider 2.0 apresenta um design inusitado que leva os passageiros a uma posição quase em pé, e isso gerou um verdadeiro alvoroço na web.

Enquanto alguns veem esse modelo como uma maneira de baratear as passagens e democratizar as viagens, há um bom número de críticas que apontam que essa inovação pode vir às custas do conforto e da dignidade dos viajantes.

Skyrider 2.0: o assento diferente da Aviointeriors

O Skyrider 2.0 é desenhado como uma espécie de sela, com uma inclinação de 45 graus. A ideia é deixar os passageiros em uma posição semiereta, segurando-se por cintos, quase como se estivessem em uma montanha-russa. A parte de trás e uma parte das nádegas descansam na estrutura do assento, enquanto as pernas permanecem meio flexionadas.

Uma das promessas desse design é que os assentos são mais leves que os convencionais e podem ser instalados a apenas 58 cm de distância um do outro nas fileiras. Isso poderia aumentar a capacidade da aeronave em até 20%, uma proposta que certamente atrai a atenção das companhias aéreas que buscam otimizar seus voos.

Skyrider 2.0: será que as companhias aéreas vão adotar?

Apesar da Aviointeriors estar no mercado de assentos para aviões há mais de 50 anos, o Skyrider 2.0 ainda não encontrou sua casa em nenhuma companhia aérea. Esse assento foi concebido em 2012 como um experimento ousado de design. Mas, segundo a própria empresa em comunicação no LinkedIn, ele ainda não integra a linha oficial de produtos.

Ás vezes, mudanças no jeito de viajar são mais complexas do que parecem. Cada inovação traz consigo desafios – e essa não é exceção.

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