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Planeta Terra corre riscos e motivo é alarmante

A descoberta de um planeta com massa parecida com a da Terra, orbitando uma anã branca na constelação de Sagitário, pode trazer algumas respostas sobre o que nos espera no futuro. Esse planeta está a impressionantes 4.000 anos-luz de distância e a pesquisa foi feita por cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Essa descoberta é importante porque sugere que a Terra pode até escapar de ser engolida pelo Sol quando ele entrar em sua fase de gigante vermelha. No entanto, isso não significa que nosso planeta teria um futuro promissor; ele permaneceria seco e inabitável.

Evolução solar e o futuro da Terra

Em cerca de um bilhão de anos, o Sol deve começar a se expandir, virando uma gigante vermelha e provocando a destruição de planetas mais próximos, como Mercúrio e Vênus. Depois desse processo, o Sol se tornará uma anã branca, que é a fase final da vida de estrelas como a nossa. O fato de existir um planeta orbitando essa anã branca sugere que a Terra poderia sobreviver à fase de gigante vermelha, mesmo que não seja um ambiente propício para a vida.

Com a expansão do Sol, a perda de massa pode mudar as órbitas dos planetas, aumentando a distância entre eles e possibilitando que alguns, como a Terra, sobrevivam. Porém, mesmo se a Terra conseguir manter sua posição orbital, ela se tornará um lugar inóspito. A sobrevivência sob uma anã branca não vai garantir que as condições para a vida sejam mantidas.

Desafios na sobrevivência dos planetas

Atualmente, estudar planetas que conseguiram sobreviver à transformação de suas estrelas nos ajuda a entender melhor o que pode acontecer conosco. O planeta descoberto tem uma órbita duas vezes maior que a da Terra em relação ao Sol, o que indica que algo semelhante pode acontecer no nosso sistema solar. Contudo, assim como já mencionado, isso não garante que a Terra continuará a ser habitável. O clima extremo e a ausência de oceanos a tornariam um lugar estéril.

A possibilidade de que planetas gasosos ou gelados venham a ser habitáveis durante a fase de gigante vermelha é fascinante. Por exemplo, algumas luas de Júpiter e Saturno poderiam se tornar refugios temporários se a zona habitável do sistema solar se deslocar devido à expansão solar.

Essa descoberta nos oferece um vislumbre do futuro distante da Terra. Apesar da possibilidade de sobrevivência durante a transformação do Sol, nosso planeta se tornará um local sem condições de vida.

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