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Cientistas confirmam presença de água em toda a Lua

Em outubro de 2020, a NASA trouxe uma novidade de tirar o fôlego: encontrou moléculas de água na superfície iluminada da Lua, especificamente na famosa cratera Clavius. Essa descoberta foi possível graças ao SOFIA, um telescópio equipado a bordo de um Boeing 747SP, que conseguiu detectar concentrações de água variando entre 100 e 412 partes por milhão. Um baita avanço para a nossa compreensão do satélite!

O achado não só surpreendeu como também abre novas portas para futuras explorações lunares. A presença de água pode mudar tudo sobre como enxergamos a Lua e suas condições. Com isso, podemos ter novas perspectivas para missões e até mesmo a ideia de estabelecer presença humana por lá.

Descoberta e implicações

Antes dessa descoberta, a ideia era que a Lua era praticamente um deserto. Agora, com a confirmação da água, especialmente em microcrateras nas regiões polares, essa visão se transforma. A Lua parece ter mais recursos hídricos do que pensávamos.

Mas de onde vem essa água? Pode ser que ela tenha sido trazida por cometas ou asteroides, ou mesmo resultado da interação com o vento solar. Esses fatores tornam mais viável a colonização lunar, permitindo a criação de bases que utilizem esses recursos naturais.

Água armazenada em gotas de vidro

Outra revelação fascinante é que a água também pode estar presa em "gotas de vidro", formadas pelo impacto de asteroides na Lua. Isso sugere um ciclo hídrico que pode ajudar a renovar a água, interagindo com o vento solar. Essa descoberta nos leva a crer que, na verdade, a quantidade de água lunar pode ser ainda maior do que pensávamos.

Futuro da exploração lunar

Com essas novas informações sobre a água lunar, as estratégias para exploração espacial estão se transformando. A NASA está apostando no programa Artemis, que tem como objetivo criar missões sustentáveis na Lua. Isso inclui aproveitar os recursos hídricos para ajudar na hidratação dos astronautas e até mesmo na produção de combustíveis.

As regiões polares da Lua, onde há maior chance de encontrar gelo, serão o foco principal das próximas explorações. Isso fortalece a ideia de que é possível ficar mais tempo no satélite e, quem sabe, até tornar a Lua um local para futuras colônias.

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