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Sistema de votação ameaçado: milhões podem ficar sem votar

O sistema de votação nos Estados Unidos, que utiliza cédulas impressas, permite que cidadãos em várias regiões votem à distância, enviando suas escolhas pelos correios. Porém, essa prática pode estar ameaçada.

Na última segunda-feira (18), o ex-presidente Donald Trump usou sua rede social, Truth Social, para anunciar que pretende implantar um plano para acabar com o voto por correio. Ele afirmou que vai assinar uma ordem executiva visando abolir essa modalidade antes das eleições de meio de mandato no próximo ano, momento em que diversos cargos da Câmara dos Representantes, parte do Senado e postos de governadores serão renovados.

É importante lembrar que, como as eleições nos EUA ocorrem em dias úteis, essa opção se tornou bastante popular entre os eleitores. No entanto, essa não é a primeira vez que Trump expressa sua insatisfação com o voto postal. Em 2020, após a derrota para Joe Biden, ele insinuou, sem apresentar provas, que houve fraude eleitoral e fez do voto por correio um de seus principais alvos.

Trump e suas críticas ao sistema de votação

Além de atacar o voto por correio, Trump também direcionou suas críticas às máquinas de votação. Ele levantou questionamentos sobre seus custos e a precisão dos resultados que elas oferecem. Em suas declarações, Trump mencionou que essas máquinas são caras e muitas vezes consideradas imprecisas.

Ele chegou a dizer que o uso de papel com marca d’água para votação seria uma solução mais eficiente e clara, pois, segundo ele, eliminaria quaisquer dúvidas sobre os resultados das eleições.

Apoio legislativo é essencial

É fundamental entender que apenas os estados e o Congresso dos EUA têm o poder de criar leis relacionadas às eleições. Assim, Trump não possui autoridade explícita para proibir o voto por correio ou alterar o funcionamento das máquinas de votação de forma unilateral.

Entretanto, ele pode buscar apoio de aliados no Congresso e nos governos estaduais para tentar implementar mudanças nas leis eleitorais já existentes, o que ainda deixa espaço para possíveis alterações nas normas atuais.

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