A Uber é uma empresa que tem um alcance mundial, no setor de mobilidade urbana. Desde que ela chegou no Brasil, mudou a vida de muitas pessoas, tanto dos motoristas quanto dos passageiros, uma vez que trouxe mais praticidade para o cotidiano deles. Todavia, uma proposta do atual Governo está trazendo um cenário de dúvida para a empresa, uma vez que há propostas para regulamentar o setor. O ministro responsável pelas ações que serão tomadas, até disse que não tinha medo da empresa sair do Brasil. Confira a resposta que a Uber deu para ele.
O ministro do trabalho afirmou que era uma ‘chantagem’ da Uber
O discurso ficou bem mais polêmico, desde que surgiu uma possibilidade da Uber sair do Brasil, caso as regulamentações gerassem prejuízo para a empresa. Contudo, ao ser indagado sobre o assunto, o ministro tratou com desdém a possibilidade e falou que era apenas uma ‘chantagem’ da Uber. E segundo ele, na Espanha ocorreu algo bem parecido, quando iniciou a discussão para regularizar o setor.
“As empresas estão dispostas a discutir. Na Espanha, no processo de regulação, a Uber e mais alguém disseram que iam sair. Esta rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem”, afirmou Marinho. Ou seja, ele acredita que a Uber não deve sair e, se sair, ele não parece tão preocupado.
Além disso, o Ministro falou que não precisa da Uber no Brasil, uma vez que há outros aplicativos parecidos no mercado. “Me falaram: ‘E se o Uber sair?’ Problema da Uber. Não estou preocupado. Posso chamar os Correios, que é uma empresa logística e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo tem aos montes no mercado.”
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A empresa ficou sabendo das declarações e decidiu se pronunciar
Após ficar sabendo das falas do ministro do Trabalho, a empresa decidiu se pronunciar também. E afirmou, que na Espanha, a empresa que se retirou após a regularização não foi ela, mas sim a Deliveroo, o que na ocasião, deixou milhares de entregadores sem renda. E segundo a própria empresa, ela ainda continua normalmente os seus trabalhos no país espanhol.
A empresa de mobilidade urbana, também frisou que está em uma ‘parceria’ com o governo da Espanha, para que todos os dados inerentes aos impactos gerados pela medida, venha ser de conhecimento das autoridades. E segundo ela, até alguns motoristas não estão gostando da regularização. Na prática, há espaço para um diálogo, entre a empresa e o Governo, em prol do bem coletivo.
“A regulamentação levou à migração forçada de muitos profissionais para o modelo de operadores logísticos (sem cadastro direto nos aplicativos) e reduziu o número de pessoas trabalhando na atividade”, concluiu a empresa em seu comunicado.
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