Descubra qual é o antídoto do metanol e proteja-se.

Em meio a um aumento nos casos de intoxicação por metanol em São Paulo e Pernambuco, o Brasil está correndo atrás de um antídoto para a situação. A Anvisa, que é a agência responsável pela vigilância sanitária, já começou a se movimentar e contatou órgãos internacionais para importar um medicamento que pode ajudar nessa emergência. Eles até publicaram um edital na busca por fornecedores que consigam enviar essa solução rapidamente ao Ministério da Saúde.
Qual o antídoto do metanol?
O antídoto que se destaca na luta contra o metanol é o fomepizol. Esse remédio faz parte de um grupo conhecido como inibidores da álcool desidrogenase (ADH), uma enzima que o fígado usa para metabolizar o metanol.
Quando alguém ingere o fomepizol, ele age justo bloqueando essa enzima, fazendo com que a metabolização do metanol não produza compostos super tóxicos, como o formaldeído e o ácido fórmico. Assim, o metanol circula no corpo sem se transformar em veneno e pode ser eliminado naturalmente. Apesar de ser uma referência mundial para esses casos, o fomepizol ainda não está registrado por aqui. E como a urgência é grande, ele precisa ser importado.
Penas para falsificação de bebidas alcoólicas
Outro assunto que também ganhou destaque recentemente foi a aprovação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados, que busca aumentar as penas para falsificação de bebidas alcoólicas. Atualmente, quem comete esse crime pode pegar de quatro a oito anos de prisão, mas agora a proposta é que essa pena suba para entre seis e 12 anos.
Com a urgência aprovada, a votação pode acontecer logo no plenário, sem passar por comissões, o que acelera o processo. Esse projeto não é novo; ele foi apresentado em 2007 pelo ex-deputado Otavio Leite e, finalmente, começa a ganhar corpo.
É sempre bom lembrar que cada vez que tomamos um drink, a segurança e a qualidade do que consumimos são essenciais. Não dá para vacilar com coisas que podem prejudicar a saúde, né?