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Microrganismos na piscina: conheça os riscos à saúde

O que deveria ser apenas um momento de diversão e refresco pode esconder riscos importantes à saúde. Nadar em piscinas públicas, se não forem bem cuidadas, pode sim ser um problema. Há um alerta de especialistas sobre como esses locais podem ser um terreno fértil para infecções graves.

Pesquisas feitas em países como os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália mostram que ambientes aquáticos coletivos têm registrado surtos de doenças intestinais, cutâneas e até respiratórias. Mas o que podemos fazer para evitar esses riscos e nos proteger melhor enquanto aproveitamos um bom mergulho?

Piscinas públicas e os riscos invisíveis à saúde

As piscinas públicas são um convite ao lazer, mas é bom ficar atento. Elas podem abrigar diversos microrganismos indesejados. Um dos mais preocupantes é o Cryptosporidium, um parasita que consegue sobreviver ao cloro por mais de uma semana. Isso mesmo! Esse bichinho é o grande vilão por trás de surtos de doenças intestinais, causando diarreia, vômitos e dores abdominais, segundo a professora Jackie Knee, da Escola de Medicina Tropical de Londres.

Infecções por bactérias e fungos também são comuns

Mas não para por aí. O professor Stuart Khan, da Universidade de Sydney, ressalta que patógenos como o Staphylococcus e fungos também podem causar infecções. Algumas delas afetam a pele e os ouvidos, como a famosa otite externa, mais conhecida como “ouvido de nadador”. Além disso, as bactérias do tipo Legionella podem levar a infecções pulmonares ao serem inaladas nas gotículas presentes no ar ao redor da piscina.

A ciência por trás do tratamento da água

A desinfecção com cloro é um dos métodos mais tradicionais para evitar infecções nessas piscinas. Mas a eficácia desse tratamento depende muito da manutenção do pH e da alcalinidade da água. Às vezes, após um episódio de contaminação fecal, uma supercloração pode ser necessária para garantir a segurança.

Piscinas públicas e os surtos de infecções

Surtos geralmente acontecem em períodos movimentados, como em feriados e férias escolares. Um estudo realizado em seis piscinas nos EUA descobriu a presença do Cryptosporidium em 20% das amostras coletadas durante o verão. Esses números destacam a importância de uma vigilância constante e da comunicação rápida em caso de suspeitas de contaminação.

Cuidados simples ajudam a evitar infecções

A boa notícia é que algumas medidas simples podem diminuir bastante o risco de contaminação. Especialistas recomendam tomar um banho antes de entrar na piscina, evitar urinar ou defecar na água e não engolir água durante o nado. Garantir uma boa ventilação no ambiente também ajuda a minimizar a presença de substâncias que podem irritar olhos e garganta, como as cloraminas.

Nadar na natureza também exige atenção

Se você gosta de nadar em rios, lagos ou no mar, é bom ficar ligado. Esses ambientes não estão livres de perigos. A presença de esgoto não tratado ou fezes de animais pode transformar esses locais em fontes de infecção. Por isso, antes de se aventurar, é essencial conhecer a qualidade da água onde pretende nadar.

Aproveite seus mergulhos, mas sempre com cautela!

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