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Hambúrgueres podem ser entregues do céu agora

Os aplicativos de delivery mudaram bastante a forma como pedimos nossos lanchinhos, né? Agora, em vez de ficar esperando na linha do telefone, podemos fazer tudo pelo celular. Mas, apesar de toda essa facilidade, ainda existem alguns desafios que precisam ser enfrentados.

Um dos problemas mais comuns são os atrasos nas entregas, muitas vezes causados por engarrafamentos ou a dificuldade de alcançar certas áreas. Pensando nisso, a startup norueguesa Aviant está trabalhando em uma solução que promete revolucionar o cenário: o uso de drones autônomos para fazer entregas em ilhas e regiões mais isoladas. A ideia é ampliar o acesso a esses serviços e facilitar a vida de quem mora longe.

Os drones da Aviant têm uma capacidade bem interessante. Eles podem voar por cerca de 10 minutos, transportando cargas e alcançando um raio de até 10 km. Antes que você pergunte, sim, isso pode tornar as entregas muito mais baratas, já que não será necessário um entregador para cada pedido.

No início deste ano, a Aviant começou a colocar essa ideia em prática. A parceria com a Bastard Burgers, por exemplo, já está levando os lanches até os moradores da ilha de Värmdö, na Suécia. E a expectativa é que, em 2025, o serviço seja expandido para outras localidades.

Mas nem tudo são flores: os desafios do delivery com drones

Apesar de toda essa inovação, o delivery com drones ainda enfrenta alguns obstáculos. O CEO da Aviant, Lars Erik Fagernæs, mencionou que, além de planejar a expansão para outras partes da Escandinávia, estão olhando para mercados como o Canadá e os Estados Unidos. Porém, para isso acontecer, é preciso superar algumas dificuldades.

Um dos principais desafios são as condições climáticas. Ventos fortes podem, por exemplo, derrubar os drones durante o voo. Além disso, são necessárias soluções para a viabilidade comercial. Conseguir apoio governamental ou parceria de grandes empresas tem sido uma tarefa complicada, como já demonstrado por outras companhias do setor, como a britânica Skyports e a alemã Wingcopter.

E, claro, não podemos esquecer da segurança. O risco de colisões é uma preocupação que não pode ser ignorada. No entanto, como essas questões estão sendo cuidadosamente analisadas, há uma boa possibilidade de que os planos da Aviant avancem, mesmo que com ajustes ao longo do caminho.

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