Durante sua campanha eleitoral, em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores – PT) falou sobre diversas iniciativas que iria adotar, caso eleito. E uma delas, chamada oficialmente de Mãos à Obra, foi lançada oficialmente na última sexta-feira, 10 de março.
Este lançamento, que ocorreu dentro do Palácio do Planalto, tem como promessa auxiliar os brasileiros em diversos âmbitos, como será explicado no decorrer da leitura dos tópicos a seguir.
Vale lembrar, ainda, que uma grande promessa de Lula para 2023 foi o retorno de seu principal programa social, o Bolsa Família.
O mesmo começará a ser pago para todos os beneficiários do então Auxílio Brasil no próximo dia 20, tendo seu calendário encerrado no dia 31.
Além disso, as famílias beneficiadas contarão com um repasse extra de R$ 150, caso tenham crianças de no máximo 6 anos de idade.
O Bolsa Família, porém, visa dar à população um auxílio financeiro, enquanto que a plataforma Mãos à Obra atuará de forma completamente diferente.
Do que se trata a plataforma Mãos à Obra
Ao ler o termo “mãos à obra”, não há quem não pense em obras propriamente ditas.
E, no que diz respeito à nova plataforma lançada pelo Governo Federal, isso não poderia fazer mais sentido!
Trata-se de uma iniciativa que tem como grande e principal objetivo identificar todas as obras que se encontrar paradas em todo o país, a fim de dar a devida continuidade das mesmas.
É importante ressaltar, porém, que não estamos falando de qualquer tipo de obra, mas sim aquelas ligadas às seguintes áreas:
- Saúde
- Educação
- Esporte
- Cultura
Além disso, as unidades do Minha Casa, Minha Vida que por ventura estiverem inacabadas também serão finalizadas.
E um ponto positivo da plataforma Mãos à Obra diz respeito, também, ao fato de que ela irá englobar tanto as obras federais quanto aquelas de caráter mais local, como explicado a seguir.
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Como a plataforma irá funcionar
O caráter local da plataforma Mãos à Obra ocorrerá por que o objetivo é, também, manter uma proximidade maior entre o Governo Federal e as prefeituras. Inclusive, a cerimônia de lançamento dessa iniciativa contou com a presença de inúmeros prefeitos.
A “alimentação” da plataforma será feita de acordo com os conteúdos que as próprias prefeituras encaminharem.
Caso esteja havendo um atraso considerável na entrega de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) que já deveria estar há muito tempo em funcionamento, por exemplo, o gestor da cidade em questão poderá fazer o registro do caso na plataforma. E, por meio disso, receberá o devido montante para que a obra seja finalizada.
Todos os espaços e prédios que são destinados ao uso da população, mas estão com suas respectivas construções paradas, podem ser inscritos: dessa forma, a plataforma Mãos à Obra atua até mesmo como uma ferramenta, por meio da qual o Governo se torna mais ciente das importantes questões regionais.
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