O Brasil tem enfrentado desafios com a febre de oropouche este ano. Infelizmente, já foram confirmadas quatro mortes relacionadas à doença, sendo duas no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo e uma morte em análise em São Paulo. Isso acende um alerta para todos, principalmente para quem vive ou frequenta regiões mais afetadas.
Atualmente, o estado de São Paulo já contabiliza 44 casos da febre de oropouche, conforme o boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Esses casos estão concentrados em áreas como Registro, especificamente em cidades como Cajati, Juquiá, Miracatu, Eldorado, Pedro de Toledo, Itariri e Sete Barras, além do litoral Norte, em Ubatuba. É bom lembrar que a saúde é uma preocupação que deve ser levada a sério, especialmente em tempos de surto.
Quando olhamos para o ano anterior, 2022, apenas oito casos foram relatados, todos na região do Vale do Ribeira, e, felizmente, não houve registros de óbito. Isso nos mostra que, embora a doença esteja presente, ela pode ser controlada com atenção e cuidado.
### O que é a febre de oropouche?
A febre de oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus. O curioso é que foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça, que estava ali tranquilamente vivendo sua vida durante a construção da Rodovia Belém-Brasília. Desde então, alguns surtos e casos isolados têm aparecido, especialmente na Amazônia, onde a doença é bem mais comum.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2024 foram confirmados 13.782 casos de febre oropouche em todo o país. E só em 2025, já são mais de 2.790 registros. Os sintomas podem enganar a gente, pois se assemelham aos da dengue, como aquela dor de cabeça insuportável, dores musculares e, claro, alguns momentos de náuseas e diarreia. Com a atenção redobrada em relação à saúde, é importante não deixar esses sinais passar despercebidos.
A prevenção é sempre o melhor remédio, por isso, fique atento e cuide-se!
