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Governo pune engenheiros e proíbe construtora por erro em ponte

Uma ponte recém-inaugurada em Bhopal, na Índia Central, se tornou o centro de uma grande polêmica após a descoberta de um erro estrutural sério: uma curva quase em ângulo reto. Com um investimento de cerca de R$ 12 milhões, essa estrutura foi planejada para melhorar a mobilidade urbana. Mas o resultado acabou sendo o oposto, gerando muitas críticas e desconfiança.

As fotos da ponte rapidamente circularam pelas redes sociais, levantando preocupações sobre a segurança da obra. Essa curva foi tida como extremamente inadequada para o volume de tráfego esperado, questionando as decisões técnicas que levaram à sua construção.

Curva perigosa vira escândalo nacional

O alvoroço nas redes sociais fez o caso ganhar destaque na mídia e virou um verdadeiro escândalo. As provocações à segurança da ponte foram muitas, e a insatisfação da população se intensificou. A curva se mostrou perigosa para os motoristas, que passaram a se perguntar se os engenheiros realmente consideraram o impacto de um projeto dessa magnitude em um local com tanto movimento.

Diante da pressão, o ministro-chefe de Madhya Pradesh, Mohan Yadav, decidiu suspender sete engenheiros envolvidos na obra, incluindo dois engenheiros-chefes. Um inquérito também foi aberto para investigar o papel de um subengenheiro aposentado no projeto.

Responsáveis pela construção da ponte foram punidos

Além das suspensões, o governo estadual decidiu colocar na lista negra tanto a construtora quanto o consultor do projeto, alegando que ofereceram um projeto estruturalmente falho. O engenheiro-chefe, VD Verma, defendeu a curva enfatizando que ela foi uma solução necessária por conta das limitações de espaço, especialmente devido à proximidade de uma estação de metrô.

Agora, as autoridades de Bhopal estão considerando a aquisição de novos terrenos para redesenhar a ponte, buscando uma curva mais suave e adequada. Com 648 metros de extensão, a ponte tinha como objetivo diminuir os atrasos em cruzamentos ferroviários e facilitar o dia a dia de até 300 mil pessoas.

Atualmente, a obra se tornou um símbolo das falhas no planejamento urbano e na engenharia na região, despertando um debate necessário sobre a segurança nas construções.

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