Estudo aponta queda nos preços do café ainda em 2023

Com a previsão de preços até o final de 2025, o café arábica pode enfrentar uma queda significativa, especialmente quando comparamos aos valores que vemos hoje. Isso é uma novidade no mercado e pode impactar tanto os produtores quanto os consumidores.
Falando especificamente sobre o Brasil e o Vietnã, esses países estão colhendo safras recordes, mesmo após as complicações que surgiram por conta das tarifas impostas no governo anterior dos Estados Unidos. Esses dados foram apurados em um estudo recente da Reuters.
Atualmente, os preços médios para o café arábica estão em torno de US$3,30 por libra. Isso representa uma redução de 12% se compararmos ao fechamento de US$3,77. Essa dança de preços pode afetar bastante o mercado.
Mais detalhes sobre o cenário
Para atender à demanda, os Estados Unidos podem acabar comprando mais café brasileiro. Embora um aumento nas tarifas possa encarecer o produto no mercado americano, essa situação pode, com o tempo, reduzir a pressão sobre os preços.
Num espaço relativamente curto, o café pode adequar seu preço ao mercado. Por exemplo, se um importador dos EUA se deparar com valores mais altos, pode ser que, ao negociar com o Brasil, consiga isenções de tarifas. Isso ajudaria a equilibrar o mercado.
Devido à pressão das tarifas americanas, as exportações de café podem não apenas aumentar, mas também levar a uma mudança nos preços. Nos últimos três meses, o café teve uma valorização considerável, auxiliando na compra do produto americano.
Analisando as previsões, é possível que até o fim de 2025 o preço do café chegue a US$3.500 por tonelada. Isso representa uma queda de 27% em relação a US$4.808, além de um recuo de 28% em relação ao final de 2024. O estudo também mostra um aumento nas safras, principalmente no Brasil e no Vietnã.
Para o futuro, as previsões para a produção de café arábica em 2026 e 2027 estão em torno de 70 milhões de sacas, um aumento em relação aos 65 milhões do período anterior. No Vietnã, as colheitas devem começar em outubro de 2025, com cerca de 31 milhões de sacas, uma ligeira alta em relação às 28 milhões de 2024/25.