EA confirma encerramento de jogo icônico da empresa

A Electronic Arts confirmou que os servidores online de Need for Speed: Rivals serão desligados no dia 7 de outubro de 2025. Essa medida afetará as versões do jogo para PS4 e Xbox One, além das que rodam no PS5 e Xbox Series X/S.
Apesar do fim da parte online, o jogo vai continuar funcionando no modo offline. Assim, os jogadores ainda podem curtir corridas e missões locais. Com seu estilo de perseguições eletrizantes, o multiplayer sempre foi um dos destaques da experiência.
O encerramento
A decisão da EA de desativar esses servidores é parte de uma estratégia mais ampla. A ideia é descontinuar jogos mais velhos para redirecionar recursos a projetos novos. Um caso semelhante é o de Anthem, que também terá seus servidores desligados em 2026. Essa prática gera bastante críticas, e a comunidade gamer fica apreensiva com a possibilidade de perder o acesso permanente ao jogo.
Esse tema levanta questões sobre a preservação de jogos digitais e os direitos dos consumidores. Muitos jogos modernos dependem do modo online para se manterem relevantes, e essa desativação pode diminuir a vida útil dos títulos.
Need for Speed: Rivals foi lançado em 2013 e rapidamente conquistou uma base fiel de fãs. O jogo é conhecido pela sua intensidade e pela possibilidade de disputar corridas emocionantes em tempo real. Embora o modo offline ainda mantenha os jogadores ocupados, o componente online ficou na memória como a experiência mais marcante.
A EA pode alegar razões econômicas para essa decisão, mas há um custo cultural envolvido. Essa movimentação não apenas sinaliza o fim de uma funcionalidade, mas também a perda de um patrimônio cultural dos games. Criadores de conteúdo e fãs estão preocupados, pois muitos estabeleceram um vínculo forte com o jogo e não gostariam de ver isso se acabar.
Esse debate não se restringe apenas ao entretenimento; ele também toca em questões políticas. A mobilização crescente da comunidade gamer está pressionando por regulamentações que garantam o acesso a conteúdos adquiridos digitalmente. O dilema atual gira em torno de preservar as memórias e os direitos dos consumidores em uma indústria cada vez mais conectada.