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Carros populares podem ter preços reduzidos com nova lei no Brasil

A partir da próxima semana, o governo federal vai anunciar a regulamentação do IPI Verde. Esse novo sistema de tributação tem como objetivo reduzir ou até isentar impostos de veículos que são mais limpos e menos poluentes. Ao mesmo tempo, outra iniciativa chamada Carro Sustentável está sendo bastante aguardada pelos motoristas.

Esse programa visa reduzir o IPI para automóveis mais acessíveis, desde que cumpram requisitos de emissão de poluentes e eficiência energética. A ideia é ajudar quem busca um carro que não pese tanto no bolso e que também seja melhor para o meio ambiente.

De acordo com informações sobre o projeto, o foco inicial do Carro Sustentável será em veículos 1.0 flex, que podem ser abastecidos com gasolina ou etanol, e que têm potência abaixo de 90 cavalos. Isso significa que carros mais simples de marcas como Fiat, Volkswagen, Hyundai e General Motors deverão se tornar ainda mais acessíveis para o consumidor.

Critérios do Programa Carro Sustentável

Para que os veículos possam aproveitar a redução do IPI prevista, precisam atender a algumas exigências técnicas. Além da potência, da eficiência energética, do tipo de combustível e da reciclabilidade, a origem dos veículos também é um fator determinante. Apenas os modelos produzidos no Brasil poderão ser beneficiados. Isso exclui os carros elétricos, que, apesar de atenderem a muitos dos critérios, são importados.

Carro Sustentável Divide Opiniões no Setor Automotivo

Essa nova medida é vista como um grande passo para facilitar a vida dos consumidores e das montadoras que fabricam os veículos beneficiados. No entanto, não é consenso no setor automotivo. Montadoras que trabalham com veículos mais sofisticados e os importadores estão preocupados, pois seus carros terão que arcar com os custos extra pela redução de impostos que beneficiará o restante do setor.

Apesar das críticas, a minuta do projeto já está pronta e só aguarda o aval do Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad, no entanto, expressou suas preocupações sobre o impacto na arrecadação federal. Ele ressalta que, mesmo que haja riscos, há uma expectativa de que o aumento da demanda ajude a equilibrar possíveis perdas.

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