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Brasil ganha território com decisão da ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um anúncio que é um verdadeiro gol para o Brasil: a expansão do nosso território marítimo. Agora, são cerca de 360 mil quilômetros quadrados a mais na Margem Equatorial. Isso vai do Oiapoque, no Amapá, até o litoral norte do Rio Grande do Norte. Essa decisão saiu após a 63ª Sessão da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), em Nova Iorque, em fevereiro, e é um avanço importante para o nosso país.

Expansão de território

Esse aumento no nosso território marítimo é fruto de um trabalho de longo prazo, liderado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) e pelo Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC). Com isso, o Brasil garante mais direitos sobre os recursos naturais que estão no fundo do mar e em seu subsolo. Para se ter uma ideia, essa nova área é do tamanho da Alemanha!

Ampliação da Amazônia Azul

Mas essa ampliação não diz respeito apenas a conquistar mais área. A região que chamamos de Amazônia Azul é rica em recursos como petróleo, gás natural e até nódulos polimetálicos. O reconhecimento pela ONU fortalece a posição geopolítica do Brasil no Atlântico Sul. E isso não é só sobre explorar recursos; trata-se também de proteger as nossas águas, garantindo um desenvolvimento sustentável e a segurança energética do Brasil.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu a Amazônia Azul no mapa do Brasil justamente para destacar a importância dessas águas para o nosso crescimento e desenvolvimento.

Benefícios econômicos e estratégicos

Agora, vamos aos benefícios práticos. O reconhecimento da ONU abre oportunidades incríveis para a nossa economia. A Margem Equatorial pode se tornar uma nova fronteira para a exploração de petróleo e gás, áreas nas quais a Petrobras já está investindo. Se novas reservas forem descobertas, isso pode dar um empurrão na nossa economia, gerar empregos e colocar o Brasil em uma posição mais forte no mercado global de energia.

O Vice-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, que é o Diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha, destaca que essa exploração pode trazer um grande reforço para nossa economia. Nos próximos meses, o que se espera é que o Brasil continue a alinhar estratégias tanto para explorar quanto para proteger a Amazônia Azul. A ideia é preservar o meio ambiente e os nossos recursos naturais para as próximas gerações.

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