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Azeite de oliva popular é suspenso por suspeita de falsificação

A Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT) da Argentina decidiu suspender a venda do azeite de oliva “Mito Andino”. A medida foi oficializada no dia 31 de julho, por meio da Disposição 5434/2025, publicada no Boletim Oficial. Essa ação tem o objetivo de proteger a segurança alimentar no país e garantir que os produtos estejam de acordo com as normas vigentes.

Um dos principais motivos para essa suspensão foi a falta de registros válidos tanto do estabelecimento quanto do próprio produto, levando a ANMAT a classificá-lo como ilegal. Isso não é apenas uma questão de papelada: a rotulagem irregular compromete a rastreabilidade e a segurança do que chega ao consumidor.

Ação rigorosa contra irregularidades

A suspensão do "Mito Andino" não se deu por acaso. O azeite estava sendo vendido como virgem extra de primeira prensagem, mas apresentava números de registro que não existiam, o que levanta sérias bandeiras vermelhas sobre sua autenticidade. A ANMAT enfatizou que esse tipo de fraude vai contra os padrões exigidos pela legislação alimentar do país.

Com a suspensão, a retirada do produto das gôndolas foi imediata. Todos os comerciantes receberam a ordem de parar a distribuição do azeite, já que a prioridade é sempre a saúde pública e o bem-estar dos consumidores.

Orientações para evitar azeites falsificados

Para garantir a compra de produtos seguros, é importante que os consumidores fiquem atentos a alguns detalhes. Verificar os selos de autenticidade é fundamental. Além disso, a atenção à gramática e à qualidade da impressão do rótulo pode revelar se um produto é realmente confiável ou não. E quando um preço parece bom demais para ser verdade, é preciso desconfiar: a falsificação pode estar à espreita.

Escolher onde comprar também faz toda a diferença. Priorizar lojas conhecidas e estabelecimentos confiáveis ajuda a evitar problemas. Um olhar mais atento durante as compras é uma boa prática para garantir que você esteja levando para casa apenas produtos verificados e seguros.

Importância da fiscalização alimentar

A ANMAT destacou que a fiscalização e investigações rigorosas são essenciais para a segurança alimentar. Essas entidades reguladoras desempenham um papel crucial em evitar que produtos ilegais cheguem ao consumidor final. Colaborações com laboratórios e especialistas são estratégias que aumentam a eficácia das ações tomadas.

As falhas nos registros e na rotulagem, como visto no caso do "Mito Andino", mostram que a fiscalização deve ser contínua e firme. No Brasil, a responsabilidade de garantir a segurança alimentar recai sobre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até agora, não há informações sobre ações semelhantes da Anvisa em relação a esse azeite. A ANMAT continuará monitorando a situação e espera que suas ações sirvam como um alerta, reforçando a importância de regulamentações alimentares efetivas em diferentes locais.

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