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Salário de motoristas de aplicativo em São Paulo

Um motorista de aplicativo acorda cedo, às 6h00 da manhã, pronto para mais um dia nas movimentadas ruas da zona leste de São Paulo. O termômetro marca 12 °C, e, como sempre, ele começa o turno com as contas zeradas na Uber e na 99. Mas não leva muito tempo até que a primeira corrida apareça.

Além de dirigir, ele também dedica parte do tempo para interagir com seus novos seguidores em um canal onde compartilha as experiências da profissão. O foco é mostrar como gerenciar a rotina, revelando tanto os erros quanto os acertos. Ele acredita que aprender com situações reais e adaptar estratégias é fundamental para cada trabalhador.

Ao chegar ao meio-dia, ele aproveita para fazer um balanço do que conquistou até ali. Em cinco horas de trabalho, percorreu 76 km e faturou R$ 232,64. Os números mostram uma média de R$ 45,03 por hora e R$ 3,06 por quilômetro, evidenciando que, até aquele momento, a Uber foi a plataforma que trouxe mais ganhos, enquanto a 99 ainda não havia gerado corridas.

Resultados do Dia

Por volta das 15h00, ele finaliza seu expediente em um lava-rápido bem próximo de casa. O total do faturamento do dia ficou em R$ 343,40, somando 13 corridas realizadas em 8h28 de trabalho e 120 km rodados. A média por corrida foi de R$ 26,42, enquanto o faturamento por hora e por quilômetro ficou em R$ 40,56 e R$ 2,86, respectivamente.

Os custos do dia giraram em torno de R$ 108,20, o que levou a um saldo líquido de R$ 235,20, representando 68% do total faturado. A maior despesa foi a lavagem completa do carro, que custou R$ 60, ao que se somaram R$ 43,20 em combustível e R$ 5 em um café. Ele destaca a importância de registrar os gastos e resultados. Isso ajuda a ter uma visão clara de como anda o desempenho geral, principalmente medindo ganhos por hora, quilômetro e horário do dia.

Ele observa que um padrão de faturamento de R$ 40 por hora tem se estabelecido, mas sonha em alcançar os R$ 50 por hora.

Análise das Experiências e Futuras Estratégias

Ao analisar o dia, ele percebe que poderia ter tido um desempenho melhor. Em períodos de pico, é comum faturar até R$ 60 por hora, mas a temporada atual de férias escolares gera desafios a mais. Portanto, ele considera experimentar diferentes horários e estratégias de corrida, buscando aprimorar os resultados e até modificar o início do dia.

No fim, ele ressalta que a chave do aprendizado está na comparação dos resultados. Muitas vezes, uma percepção isolada pode ser enganosa. Somente através dos números é possível identificar onde se pode melhorar de verdade.

Agradece aos seguidores que têm acompanhado sua jornada, celebrando a proposta de compartilhar experiências e ajudar outros motoristas a otimizar seus ganhos e gestões.

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