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Satélite da Nasa recebe sinal intrigante do espaço

O satélite Relay-2, que já estava fora de operação desde a década de 1960, voltou a chamar a atenção da comunidade científica depois de emitir um sinal surpreendente em junho do ano passado. Esse sinal, que foi captado pelo Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP) no dia 13 de junho de 2024, despertou a curiosidade dos astrônomos.

A princípio, os pesquisadores pensaram que o pulso de rádio vinha de um corpo celeste distante. Mas, para a surpresa de todos, descobriram que o sinal se originava do próprio Relay-2, que continua em órbita ao redor da Terra.

Histórico do Relay-2 e possíveis explicações para o pulso

O Relay-2 foi lançado em janeiro de 1964 e fez história como um dos primeiros satélites de comunicação. Ele ficou fora de operação em 1967, mas ainda continua sua trajetória no espaço. Durante os anos 60, esse satélite teve um papel fundamental ao melhorar a comunicação global, o que é lembrado até hoje.

Quando o sinal inesperado foi detectado, várias hipóteses começaram a surgir para tentar explicá-lo. Uma delas envolve a possibilidade de uma descarga eletrostática acumulada. Esse fenômeno pode ocorrer naturalmente devido à exposição prolongada ao ambiente espacial, que é repleto de radiação e partículas.

Outra teoria menciona a possibilidade de um impacto com um micrometeorito. Se isso realmente aconteceu, poderia ter gerado uma nuvem de plasma, que foi detectada como o sinal de rádio observado.

Consequências do enigma espacial

Esse evento trouxe à tona discussões sobre como os satélites antigos ainda influenciam o espaço em que orbitam. A descoberta ressalta a necessidade de monitorar esses artefatos, que podem interagir de formas ainda não totalmente compreendidas. É uma lembrança de que o que parece estar inativo pode, na verdade, ser um mistério esperando para ser desvendado.

Além disso, isso aumenta o interesse em estudar as mudanças no ambiente espacial e como elas podem levar a eventos inesperados. A pesquisa contínua sobre esse fenômeno pode não apenas esclarecer as circunstâncias que causaram o sinal, mas também ampliar nosso conhecimento sobre o comportamento de satélites desativados após décadas de inatividade.

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