MG autoriza estudo sobre federalização de Cemig e Copasa; WEG investe R$ 160 mi
O governo de Minas Gerais autorizou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a iniciar um procedimento chamado “Request for Information” (RFI). Esse processo tem como objetivo encontrar consultores técnicos que possam auxiliar o banco na elaboração de um laudo econômico-financeiro relacionado à avaliação da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).
O BNDES será encarregado de elaborar um laudo que vai determinar o valor justo das participações que o Estado de Minas Gerais planeja transferir para a União. Essa transferência é parte do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propa), que busca ajudar os governos a reorganizarem suas dívidas.
Em outras notícias do setor empresarial, a Azul Linhas Aéreas anunciou um acordo para receber investimentos de US$ 650 milhões, os quais serão utilizados em uma futura operação de capitalização da empresa. Essa decisão visa fortalecer financeiramente a companhia aérea em um momento de desafios no setor.
A WEG, empresa brasileira que atua na produção de motores elétricos, informou que irá investir cerca de R$ 160 milhões em sua fábrica localizada em Linhares, no Espírito Santo. O investimento tem como foco não apenas o aumento da produção, mas também a verticalização de suas operações, visando maior eficiência e competitividade.
No Mato Grosso do Sul, a Motiva firmou um aditivo que moderniza o contrato da concessão da BR-163. Graças a este novo acordo, a empresa garantiu a continuidade dos serviços na rodovia por mais 29 anos.
A BRF, uma das principais empresas do setor de alimentos, aprovou em assembleia geral extraordinária a fusão com a Marfrig. Entre os acionistas minoritários que votaram à distância, a aprovação foi alta, com 71,5% dos votos válidos a favor da operação. Este é o terceiro intento da empresa em conseguir a aprovação da fusão, com uma participação de 90% das ações fora do controle da empresa.
Além disso, o Fleury, por meio de sua subsidiária Instituto Hermes Pardini, completou a aquisição de 100% do Hemolab Laboratório de Patologia Clínica, em um negócio avaliado em R$ 39,5 milhões. Essa aquisição faz parte da estratégia da empresa de expandir suas operações no setor de saúde.
Os fundos de investimento geridos pela Tarpon agora possuem 4.895.250 ações ordinárias da Orizon, o que representa 5,09% do total de ações da empresa. Por sua vez, a Totvs informou que a gestora Massachusetts Financial Services Company (MFS) adquiriu uma participação de 5,08%, correspondente a 30.425.980 ações ordinárias de sua emissão.
A assembleia geral de debenturistas da Tok&Stok, controlada pelo Grupo Toky, não pôde ser realizada devido à ausência dos convocadores. Isso impediu que os debenturistas discutissem questões relevantes para a companhia.
A Schulz também atualizou seus acionistas ao informar que a gestora Real Investor Asset Management agora detém 20.474.020 ações, totalizando 10,01% do capital preferencial da empresa.
Em um movimento regulatório, a Copel recebeu autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para interromper o prazo de convocação da sua assembleia geral extraordinária, que estava agendada para agosto de 2025.
A empresa Moove Lubrificantes, controlada principalmente pela Cosan, retirou seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO), conforme documento oficial.
No dia 2, a Berkshire Hathaway relatou uma queda de 4% em seu lucro operacional no segundo trimestre, totalizando US$ 11,2 bilhões. Essa redução se deu, em parte, devido a uma baixa contábil relacionada ao investimento na Kraft Heinz.
Finalmente, BB Seguridade, Copasa, Pague Menos, Tegma e Log CP devem divulgar seus resultados financeiros após o fechamento do mercado. Enquanto isso, do lado internacional, as empresas Mitsubishi e Tyson Foods têm balanços agendados para serem apresentados antes da abertura do mercado, enquanto o Mercado Livre será divulgado após o fechamento.
