Influenza aviária em aves no Ceará gera plano emergencial

Confirmado um foco de influenza aviária do tipo H5N1 em aves de subsistência na zona rural de Quixeramobim, Ceará. Essa notícia acendeu um alerta entre os órgãos de saúde e agricultura, levando o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) a ativar imediatamente o Plano Nacional de Contingência. O objetivo é conter a disseminação do vírus e proteger a saúde das aves na região. Apesar da preocupação, a boa notícia é que a carne de frango e os ovos continuam seguros para consumo.
Foco de influenza aviária no Ceará aciona resposta emergencial de biossegurança
No dia 17 de julho de 2025, o vírus H5N1 foi identificado em uma propriedade rural em Quixeramobim, onde criadores mantinham aves para subsistência. Essa descoberta foi feita graças a análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas. Assim que o caso foi confirmado, medidas rigorosas foram tomadas para controlar a situação e aumentar a biossegurança na área.
Como o vírus da influenza aviária chegou às aves de subsistência
Investigações revelam que o foco da gripe aviária se formou em um local onde aves domesticas compartilhavam água com aves silvestres. Essa interação direta é um dos caminhos principais para a transmissão do vírus H5N1, que já causou surtos em diversas partes do mundo. Por isso, é vital manter um monitoramento constante, mesmo em criações menores, evitando esse tipo de contato.
Ações de controle e contenção: o que foi feito
Logo após a confirmação do caso, a propriedade afetada foi interditada pelo Serviço Veterinário Oficial do Ceará. A partir daí, uma série de ações foi iniciada, incluindo a eutanásia de todas as aves na propriedade, até mesmo aquelas que não apresentavam sintomas. Barreiras sanitárias foram instaladas ao redor da área infectada e houve desinfecção de veículos e pessoas que estiveram no local. As carcaças foram enterradas em locais específicos para garantir a segurança sanitária.
Além disso, foi realizada uma investigação epidemiológica em um raio de 10 km para monitorar possíveis novos casos. Técnicos também deram orientações aos moradores sobre como aumentar a biossegurança em suas criações.
Influenza aviária não afeta o consumo de carne e ovos
Mesmo diante desse foco de influenza, os órgãos de saúde garantem que não há risco ao consumo de carne de frango e ovos. O vírus não se transmite através de alimentos que são cozidos e preparados corretamente. O MAPA reforça que produtos de origem animal que foram inspecionados e armazenados de modo apropriado são seguros para o consumo humano. O foco da preocupação deve ser a saúde das aves em campo, não a venda de alimentos.
O impacto da influenza aviária na produção e exportação
A gripe aviária é uma doença que deve ser comunicada imediatamente às autoridades, pois qualquer foco em aves domésticas aumenta o nosso alerta sanitário. Isso é importante, já que o vírus pode afetar granjas comerciais maiores, impactando diretamente a produção e as exportações brasileiras. Até julho de 2025, o Brasil registrou 181 casos da doença, sendo a maioria em aves silvestres. A situação em pequenas propriedades, como a de Quixeramobim, ainda é menos comum, mas sempre exige uma resposta rápida para evitar a propagação do vírus.
A importância da biossegurança também nas pequenas criações
Esse episódio ressalta a importância de implementar práticas simples de biossegurança, até mesmo em pequenas propriedades rurais. Medidas incluem isolamento das aves, controle rigoroso de quem tem acesso às criações, uso de bebedouros seguros e monitoramento constante da saúde dos animais. Para o MAPA, quando os criadores de subsistência entendem seu papel dentro do sistema de defesa sanitária, isso beneficia toda a cadeia produtiva.