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A nova pecuária brasileira e a ascensão da carne premium

A pecuária evolutiva fez muito barulho durante a Semana de Jornalismo Gastronômico, promovida pelo Paladar Estadão em São Paulo. O que chamou a atenção foi como a produção de carne bovina no Brasil passou por uma grande transformação. Essa mudança, que vai desde a genética dos animais até o prato que chega à mesa, promete redefinir o que conhecemos sobre o setor.

De acordo com a JBS, que esteve à frente da discussão por meio da Friboi, o Brasil se destacou na integração de tecnologia, manejo e genética na pecuária. Essa evolução não só melhorou a qualidade e a sustentabilidade, mas também trouxe rentabilidade para toda a cadeia produtiva. O gerente técnico comercial da Friboi, Leonardo Maciel, ressaltou que estamos nos tornando uma referência mundial em carne premium.

Maciel enfatizou que o sucesso vem de um trabalho em equipe, que abrange genética, criação, alimentação, sanidade e bem-estar dos animais. E, de fato, estamos vendo resultados no mercado.

Cortes ressignificados pela pecuária evolutiva

Na palestra chamada “A Pecuária Evolutiva”, Júlio Bassan, coordenador técnico e consultor da Friboi, destacou como esse novo conceito está mudando a forma como classificamos as carnes. Cortes que antes eram considerados de “segunda” agora são valorizados na alta gastronomia. “Aquilo que a gente chamava de carne de segunda não existe mais”, afirmou Maciel, trazendo um novo olhar para o que servimos no prato.

Um dos grandes protagonistas dessa transformação é o Chuck Eye Roll. Esse corte, que fica entre a primeira e a quinta costela do animal, tem ganhado destaque nos melhores restaurantes. Seu sabor encorpado e a combinação perfeita de gordura e maciez atraem cada vez mais os chefs.

Chuck Eye Roll: o novo queridinho das cozinhas profissionais

O Chuck Eye Roll, parte da linha 1953 Friboi, não só é uma alternativa incrível a cortes tradicionais e mais caros, como o filé mignon, mas também entrega um sabor e uma maciez incomparáveis. Quando bem preparado, é um verdadeiro espetáculo gastronômico.

Esse corte pode ser transformado em diversas delícias, como Short Rib, Denver Steak e Cowboy Steak. Essa variedade de preparos permite que os chefs explorem ainda mais suas habilidades. Estima-se que, quando utilizado corretamente, o Chuck Eye Roll possa substituir o filé mignon, oferecendo um excelente custo-benefício.

Mais rentabilidade para restaurantes

Além de delicioso, o Chuck Eye Roll é economicamente vantajoso. Os especialistas afirmam que a preparação desse corte pode reduzir os custos dos restaurantes em até 40% quando comparado ao filé mignon. A qualidade e o sabor permanecem elevados, garantindo que os clientes tenham uma experiência deliciosa sem pesar no bolso do restaurante.

Maciel ainda destacou que o Chuck Eye Roll se tornou um favorito não apenas em steakhouses, mas também em parrillas, restaurantes asiáticos e na alta gastronomia em geral.

Versatilidade no preparo e novas experiências

A versatilidade do Chuck Eye Roll é outro aspecto que o torna tão atraente. Ele pode ser grelhado, braseado, defumado e utilizado em pratos como bifes, guisados ou carpaccio. Essa flexibilidade permite uma grande variedade de pratos em cardápios distintos.

Os especialistas gostam de lembrar que o preparo adequado valoriza esse corte e proporciona uma experiência única ao consumidor, enquanto também economiza insumos na cozinha. Isso se alinha à proposta da pecuária evolutiva, que busca aproveitar integralmente os animais, reduzindo desperdícios e gerando mais valor.

Uma nova era para a carne brasileira

A discussão sobre a evolução da pecuária nacional é uma prova de que estamos entrando em uma nova fase — mais tecnológica e sustentável. Desde a escolha genética até o corte final, tudo foi pensado para oferecer qualidade constante e atender às exigências da gastronomia mundial.

Durante o workshop “Introdução à Crítica Gastronômica”, estudantes de jornalismo e recém-formados puderam experimentar o Chuck Eye Roll e confirmar tudo o que foi discutido pelos especialistas. Essa iniciativa da linha 1953 Friboi representa um importante passo em direção a uma visão mais consciente e técnica da carne bovina, alinhada com as demandas do mercado de alta gastronomia.

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