Wegovy e Saxenda: entenda sua exclusão do SUS

A Conitec, que é a comissão responsável por incorporar novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS), decidiu que os medicamentos Wegovy e Saxenda não vão fazer parte da rede pública. Essa informação saiu na quarta-feira (20) e gerou uma certa expectativa, principalmente entre quem busca alternativas para tratar a obesidade.
Falando um pouco sobre esses medicamentos, o Wegovy, que contém semaglutida, é focado em pessoas com obesidade grau II e III, especialmente para aqueles acima de 45 anos e que têm problemas cardíacos. Já o Saxenda, que tem liraglutida na sua fórmula, é indicado tanto para a perda de peso quanto para pessoas com diabetes tipo 2. Até aí, parece uma boa solução, mas vamos entender o que rolou.
Por que Wegovy e Saxenda não entrarão no SUS?
O principal motivo que pesou contra a inclusão desses remédios no SUS foi o gasto elevado que eles trariam para o sistema de saúde. Cada caneta custa cerca de R$ 1 mil, e isso já levanta um alerta sobre o orçamento. O Ministério da Saúde estima que, para atender à demanda de pacientes, seriam necessários aproximadamente R$ 4,1 bilhões ao longo de cinco anos. E se o tratamento tiver que ser contínuo, o custo pode disparar para até R$ 6 bilhões.
Além disso, a Conitec ressaltou que já existe uma alternativa válida para o tratamento da obesidade no SUS: a cirurgia bariátrica. Por isso, tanto o Wegovy quanto o Saxenda continuam disponíveis apenas na rede privada. Isso é um toque importante para você que está em busca de soluções e talvez considerava essas opções.
Para quem está se perguntando sobre o dia a dia, é bom lembrar que quem vive dirigindo e enfrentando o trânsito sabe como é fundamental ter uma saúde em dia. E isso vale para garantir que um tratamento adequado esteja ao seu alcance. Em resumo, esses medicamentos ainda precisam se ajustar à realidade financeira do SUS, o que deixa muitas pessoas dependendo do sistema privado.