Milhares de famílias beneficiárias foram, nos últimos dias, surpreendidas com o anúncio da suspensão do Bolsa Família. Porém, o que muitas pessoas que compõem esses núcleos familiares não sabiam é que tal suspensão ocorreu pelo fato de elas precisarem atualizar as informações inseridas no CadÚnico, uma vez que manter os dados devidamente atualizados é uma exigência constante feita pelo próprio Governo Federal.
Ou seja: para manter ativo o recebimento desse benefício, é fundamental atender a essa regra, entre outras.
A situação, felizmente, é simples de ser resolvida, conforme apontado pelo próprio Ministério do Desenvolvimento Social: basta que essas famílias se submetam novamente a uma entrevista relacionada ao Cadastro Único, levando todos os documentos que são considerados necessários para comprovar a situação socioeconômica de cada membro.
E, uma vez que o intuito do Governo Federal é evitar novas fraudes dentro do programa, de fato é essencial que o recadastramento aconteça de forma presencial. Sendo assim, uma visita aos CRAS mais próximo se faz necessária, considerando que esse é o local que costuma funcionar como posto do Cadastro Único.
Ainda de acordo com o Ministério acima citado, todos os valores das parcelas bloqueadas serão devidamente pagos, desde que a atualização do cadastro seja feita e, claro: desde que o cidadão realmente tenha direito ao Bolsa Família.
Lembrando que, no ato da atualização, será exigida a assinatura de um termo, afirmando que toda informação apresentada é verdadeira.
Relembrando quais são as pessoas que possuem direito ao Bolsa Família
De modo geral, toda família que possui renda per capita de no máximo R$ 218 pode ter direito aos repasses do Bolsa Família.
E aqui vai um exemplo simples da conta que deve ser feita, a fim de descobrir se uma família é elegível ou não:
Supondo que uma mãe crie 3 filhos sozinha, e ganhe R$ 800 todos os meses, trabalhando como diarista, será preciso dividir esse valor por 4, que é o número de pessoas que compõem o núcleo familiar.
O resultado será uma renda per capita de R$ 200. E, uma vez que esse resultado é menor que o teto de R$ 218 acima citado, essa mãe possui o direito de solicitar a participação no programa de repasse de renda.
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O recadastramento no Cadastro Único possui prazo para ser finalizado
No que diz respeito às famílias unipessoais, o Governo Federal estabeleceu um prazo para que as devidas atualizações cadastrais no Cadastro Único sejam feitas.
Trata-se de um prazo total de 60 dias, que teve início no dia 14 de abril, e será finalizado exatamente no dia 16 de junho. Sendo assim, quem teve o Bolsa Família suspenso deve correr para regularizar sua situação, de modo a voltar a ter acesso aos repasses e evitar ser expulso do programa.
E ficar de olho no celular é fundamental: é por ele que é recebida a mensagem avisando sobre o bloqueio.
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