Descubra os 3 segredos que o INSS não revela; como se aposentar ganhando muito bem

A aposentadoria no Brasil, gerida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é um tema que desperta o interesse de milhões de trabalhadores.

No entanto, o processo envolve uma série de regras e detalhes que nem sempre são claros para os segurados. Muitos trabalhadores desconhecem informações essenciais que podem impactar diretamente o valor final de seus benefícios de aposentadoria.

Esses “segredos” do INSS, muitas vezes não divulgados de maneira clara, podem fazer uma diferença significativa na hora de se aposentar.

Vamos revelar três pontos-chave que podem ajudar você a se aposentar com um valor mais vantajoso, garantindo que seus anos de contribuição sejam reconhecidos e recompensados adequadamente.

O INSS não divulga amplamente essas informações, mas conhecê-las pode ser o diferencial entre uma aposentadoria básica e uma aposentadoria mais vantajosa.(Foto: Jeane de Oliveira /noticiasmanha.com.br).

1. O simulador de aposentadoria não fornece respostas exatas

Muitos segurados utilizam o simulador de aposentadoria do INSS como uma ferramenta para planejar o futuro. Esse recurso é realmente útil, pois oferece uma estimativa com base nas informações fornecidas, como o tempo de contribuição e a idade do trabalhador. No entanto, é fundamental entender que o simulador não oferece respostas exatas.

O simulador é baseado em um cálculo simplificado e, por isso, pode não considerar aspectos específicos da sua trajetória profissional. Por exemplo, se você trabalhou em condições insalubres, em áreas rurais ou prestou serviço militar, esses períodos podem não ser contabilizados corretamente. Assim, a simulação pode não refletir com precisão o valor final da sua aposentadoria.

A melhor forma de garantir um cálculo correto é consultar um especialista. Um advogado especializado em direito previdenciário ou um contador pode analisar seu histórico de trabalho de maneira mais detalhada. Esses profissionais podem indicar estratégias que maximizem o valor da sua aposentadoria, garantindo que você não perca nenhum benefício.

2. Verificar e corrigir o CNIS é essencial

Outro ponto importante que o INSS não divulga amplamente é a necessidade de verificar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse documento é crucial, pois registra todas as contribuições feitas ao longo da sua vida laboral. No entanto, muitos trabalhadores não sabem que o CNIS pode conter erros.

É comum que faltem registros de períodos de trabalho, o que pode reduzir o valor da aposentadoria. Por exemplo, se a empresa onde você trabalhou não informou corretamente suas contribuições ou se houve algum erro administrativo, esses períodos podem não constar no CNIS.

É responsabilidade do trabalhador verificar o CNIS e solicitar a correção de possíveis erros através do portal Meu INSS ou em uma agência. A correção é crucial para garantir que todas as contribuições sejam reconhecidas e impacta diretamente o valor da aposentadoria. Por isso, é importante agir com antecedência.

3. Cada trabalhador tem uma regra de aposentadoria mais vantajosa

O INSS oferece um simulador de aposentadoria, mas ele nem sempre aponta a regra mais vantajosa para o segurado. Isso acontece porque o sistema não leva em consideração todas as variáveis que podem influenciar a aposentadoria de cada indivíduo. As regras de transição, por exemplo, são complexas e variam de acordo com o tempo de contribuição, idade e tipo de trabalho realizado.

Cada trabalhador possui uma trajetória única e, portanto, pode se enquadrar em diferentes regras de aposentadoria. A Reforma da Previdência, aprovada em 2019, trouxe novas regras de transição, mas algumas categorias de trabalhadores ainda podem se beneficiar de normas antigas. Dessa forma, o caminho para uma aposentadoria mais vantajosa pode variar significativamente de pessoa para pessoa.

É aqui que a orientação de um advogado previdenciário se torna crucial. Esse profissional pode analisar todas as opções disponíveis e indicar qual a melhor regra para o seu caso. O objetivo é garantir que você se aposente no momento certo, aproveitando ao máximo os benefícios disponíveis.

Como consultar e corrigir o CNIS

Consultar o CNIS é um passo simples e pode ser feito diretamente pelo portal Meu INSS. O processo é bastante intuitivo:

  1. Acesse o site ou aplicativo Meu INSS.
  2. Faça login com seu CPF e senha.
  3. No menu, selecione a opção Extrato de Contribuição (CNIS).
  4. Verifique todos os seus períodos de contribuição.

Se você identificar períodos ausentes ou informações incorretas, será necessário solicitar a correção. O procedimento para corrigir o CNIS também pode ser realizado pelo portal Meu INSS. Para isso, é importante ter em mãos documentos que comprovem os períodos de trabalho ou contribuições que estão incorretos, como carteira de trabalho, holerites ou guias de recolhimento do INSS.

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Planejamento e atenção aos detalhes

A aposentadoria é uma conquista que exige planejamento e atenção aos detalhes. Saber que o simulador do INSS não é exato, verificar o CNIS regularmente e contar com o suporte de um especialista em direito previdenciário são passos fundamentais para garantir que você se aposente com um valor justo.

O INSS não divulga amplamente essas informações, mas conhecê-las pode ser o diferencial entre uma aposentadoria básica e uma aposentadoria mais vantajosa. Esteja atento e prepare-se com antecedência para garantir que todos os anos de trabalho sejam corretamente valorizados no cálculo do seu benefício.

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