Considerada uma das maiores empresas de varejo do país com mais de 1.700 lojas pela nação verde-amarela, a Americanas é o destino de muitas pessoas na hora de realizar comprar de itens variados pela sua presença em grande parte das cidades brasileiras,.
Mesmo com seu grande sucesso de vendas, essa empresa anunciou, nos últimos dias, uma notícia que abalou os mercado de investimentos e ações dessa varejista: grande crise financeira indica um a buraco de cerca de 40 bilhões de reais que pode impactar, e muito, os futuros das lojas Americanas.
Nesse sentido, você sabe o que motivou essa crise e se haverá mudanças abruptas no funcionamento da empresa? Acompanhe.
Entendendo a crise nas lojas Americanas
Antes de mais nada, é necessário destacar que a Americanas S.A. é o conjunto de 14 diferentes empresas do segmento. São elas:
- Submarino;
- Shoptime;
- Grupo Uni.co;
- Hortifrúti Natural da Terra;
- Americanas Empresas;
- Lojas Americanas;
- AME;
- Let’s;
- Americanas Express;
- Americanas.com;
- +Aqui;
- Vem Conveniências;
- Local Americanas.
Uma grande pauta nos últimos dias vem sendo sobre a crise anunciada pela Americanas S.A. Mas, afinal, o que levou a esse problema?
Essa complicação que gerou um rombo bilionário na empresa tem a ver com o que é chamado de Risco Sacado. Nessa situação, a empresa pega uma quantia de empréstimo com um banco, que compra os itens necessários pelos fornecedores. A varejista, por sua vez, deve pagar aos bancos com o acréscimo de juros sob o valor.
O problema disso é que a empresa em questão não anunciou dados verdadeiro sobre seu patrimônio total nos últimos anos para o mercado financeiro. Assim, as despesas da Americanas apareceram no relatório de resultados anual com um valor bem abaixo do verdadeiro, fazendo com que a situação fosse bem pior que a imaginada.
A partir disso, muitos investidores do mercado foram prejudicados pela crise. As ações da empresa, que em setembro do ano passado podiam ser obtidas com o valor superior a R$ 100,00, após o anúncio, passaram a ser compradas com preços a partir de pouco mais de R$ 3,00, pela insegurança gerada com o buraco financeiro na empresa.
O caso da Americanas está sendo investigado por questões judiciais, a fim de compreender se houve má fé por parte de alguns vendedores de ações da própria empresa que sabiam a situação ruim que a varejista se encontrava meses antes do anúncio, porém não constatou o problema e usufruiu do momento ruim da para obter lucros.
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Esse problema afetará nas compras?
Nas mídias digitais das lojas Americanas após o anúncio das dívidas da empresa, foi possível que os usuários se deparassem com a frase “entre nós e vocês, nada mudou.” Mas será mesmo?
Atualmente, ainda não se sabe quais efeitos essa crise gerará, a curto prazo, para o consumidor.
O que pode se estabelecer, porém, é que a compra de produtos em que o estoque já está definido muito provavelmente não se configurará como um risco para quem deseja obter o item. Segundo especialistas da área, a empresa deve cumprir com o oferecimento de ofertas mesmo com os problemas anunciados, para que não haja baixa procura dos consumidores para a loja varejista.
Apesar disso, é necessário cautela: assim como já é definido, caso um consumidor faça a encomenda de um produto e ele não seja enviado para o local estabelecido, é possível acionar o Código de Defesa e Proteção do Consumidor, a fim de garantir os direitos de compra.
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