Dirigir nas metrópoles brasileiras tem se tornado cada vez mais desafiador, especialmente diante dos congestionamentos frequentes e do aumento constante na frota de veículos. Consequentemente, uma multa comum pode ser o terror da sua CNH.
Nesse cenário, muitos motoristas podem recorrer a algumas práticas não autorizadas, mas que foram popularizadas. Uma delas pode resultar em multa bem salgada.
Quem não quer ser surpreendido com a notificação de quase R$ 200,00 na sua caixa de correio, precisa saber dessa multa na CNH e evitá-la facilmente.
Regulamentação: CNH pode ficar comprometida
A utilização do corredor por motociclistas já foi tema de muita controvérsia. Contudo, desde a revogação do Art. 56 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em 1997, essa prática passou a ser regulamentada.
De acordo com o Art. 29 do CTB, motocicletas, motonetas e ciclomotores podem transitar entre veículos em faixas adjacentes, desde que o fluxo de veículos esteja parado ou em movimento lento.
Essa permissão da CNH, no entanto, é limitada a situações específicas, como congestionamentos ou tráfego lento, e exige que os motociclistas mantenham uma distância segura dos outros veículos.
Embora a lei não especifique exatamente essa distância, é fundamental que os condutores usem o bom senso para evitar colisões e garantir sua própria segurança.
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Multas e penalidades para infratores
Motoristas que desrespeitam essas normas estão sujeitos a penalidades severas. O descumprimento das regras de trânsito em corredores pode resultar em uma multa de R$ 195,23, além de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Portanto, é crucial que os motociclistas estejam cientes dessas regulamentações e as sigam rigorosamente para evitar penalizações e preservar a segurança nas vias.
Enquanto no Brasil essa prática é permitida em determinadas condições, em muitos estados dos Estados Unidos, com exceção da Califórnia, trafegar entre faixas é considerado uma infração grave.
Essa diferença nas legislações reflete as distintas abordagens na gestão do trânsito e na segurança veicular em cada país, demonstrando como as normas locais podem impactar diretamente a segurança dos motociclistas.