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Revisão da Vida Toda do INSS pode aumentar aposentadoria em até 12%. Entenda quem pode ser beneficiado e os impactos da proposta

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a possibilidade conhecida como “Revisão da Vida Toda”. Essa modalidade permitia que beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) incluíssem em seus cálculos de benefício contribuições feitas antes de julho de 1994.

O objetivo era buscar um aumento no valor das aposentadorias, compensando aqueles que se sentiam prejudicados pelas regras atuais.

Contudo, apesar da revogação, muitos pedidos de revisão continuam chegando ao STF. Estimativas apontam que o impacto dessa decisão pode chegar a enormes cifras no sistema econômico, afetando a administração dos recursos do INSS.

Extra no INSS.
Entenda como a Revisão da Vida Toda pode impactar sua aposentadoria. STF revoga possibilidade, mas pedidos de revisão continuam chegando. (Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br).

Qual é o impacto financeiro da Revisão da Vida Toda do INSS?

De acordo com um estudo recente, a decisão do STF poderia gerar um impacto financeiro significativo, estimado em R$ 3,1 bilhões no decorrer dos próximos dez anos. Esse cálculo teve como base os 102 mil processos sobre o tema, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Além disso, uma nota técnica do próprio INSS entre 2012 e 2019, cerca de 27,2% dos 78,9 mil aposentados que poderiam se beneficiar com a revisão apresentariam um incremento de aproximadamente 12% em seus rendimentos mensais.

Isso significa um aumento, dos R$ 3.044 atuais para um valor médio de R$ 3.410, e quando atualizado para 2024, os valores médios aumentariam para cerca de R$ 4.373 mensais.

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Quantos podem se beneficiar?

Contrariando as grandes cifras discutidas, estudos do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) trazem uma perspectiva mais reservada. Segundo este instituto, somente cerca de 383 mil benefícios se enquadrariam nas condições para solicitar a revisão.

  • Essa quantidade bem menor de possíveis beneficiários resultaria em um impacto de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, notavelmente inferior às previsões governamentais.

A análise do IBDP destaca que os benefícios são limitados a um grupo especificamente prejudicado pelas regras de transição estabelecidas desde a Reforma da Previdência de 1999.

Essa característica restritiva é uma das razões para a discrepância nos números apresentados e as expectativas do governo e de outros organismos.

Para entender melhor, a “Revisão da Vida Toda” permitia aos aposentados recalcularem seus benefícios, considerando todas as contribuições previdenciárias realizadas ao longo da vida laboral.

Essa metodologia contrastava com a fórmula vigente que utiliza apenas as contribuições posteriores a julho de 1994. A mudança visava beneficiar principalmente aqueles que tiveram salários mais altos antes dessa data, mas que foram prejudicados com a implementação das novas regras.

Impacto econômico

Os impactos econômicos dessa decisão são amplamente discutidos entre especialistas e órgãos governamentais.

Enquanto alguns acreditam que a revisão poderia trazer justiça aos aposentados, outros apontam para os riscos financeiros significativos que essa medida poderia impor ao sistema previdenciário brasileiro.

O INSS, por exemplo, já havia manifestado preocupações sobre a sustentabilidade financeira do sistema caso a revisão fosse implementada em larga escala.

A diferença nos cálculos apresentados pelo governo e por entidades como o IBDP destaca a complexidade e a variabilidade das projeções econômicas relacionadas a essa decisão.

Conclusão do debate

Mesmo após a revogação da Revisão da Vida Toda, o debate continua relevante. Os aposentados e suas famílias estão atentos às movimentações jurídicas, enquanto especialistas avaliam os possíveis desdobramentos econômicos e sociais dessa decisão.

A questão central permanece: como equilibrar a necessidade de justiça social com a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário?

Acompanhar as próximas decisões do STF e as reações do governo será crucial para entender os próximos passos e o impacto real dessa revisão no cotidiano dos beneficiários do INSS. O tema, sem dúvida, continuará a gerar discussões e análises aprofundadas nos próximos anos.

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