O Governo Federal introduziu uma importante atualização no Benefício de Prestação Continuada (BPC) com a criação do Auxílio-Inclusão.
Esta nova medida tem como principal objetivo facilitar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Em outras palavras, a ideia é permitir que essas pessoas continuem recebendo suporte financeiro enquanto exploram novas oportunidades profissionais. Saiba mais a seguir.
Como funciona o Auxílio-Inclusão?
O Auxílio-Inclusão representa um avanço significativo na política de assistência social, pois antes de 2021, indivíduos com deficiência que conseguiam um emprego remunerado perdiam o direito ao BPC.
Agora, este novo benefício garante a esses trabalhadores 50% do valor do salário mínimo vigente, que atualmente é de R$ 706.
Assim, ao somar este valor ao salário mínimo (R$ 1.412), o beneficiário pode receber até R$ 2.118 mensalmente. É importante destacar que esse benefício é ajustável.
Caso o beneficiário do Auxílio-Inclusão tenha um aumento salarial que ultrapasse o limite máximo estipulado para a categoria, o auxílio será temporariamente suspenso.
Esta medida assegura que o suporte financeiro seja direcionado àqueles que mais precisam. Além disso, uma vantagem adicional do Auxílio-Inclusão é a sua flexibilidade em caso de desemprego.
Se o beneficiário perder seu emprego por qualquer motivo, ele tem o direito de retomar o recebimento do BPC em sua totalidade.
Para isso, basta entrar em contato com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) através de uma visita à agência local ou uma ligação para o número 135, que oferece um sistema de atendimento automatizado.
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O que é preciso para liberar o saldo do Auxílio-Inclusão?
Para se qualificar para o Auxílio-Inclusão, os candidatos devem atender a critérios específicos. Primeiramente, é necessário possuir uma deficiência considerada de grau moderado ou grave.
Ademais, os interessados devem estar empregados, com remuneração que não exceda dois salários mínimos.
Outros requisitos incluem ter recebido o BPC e ter tido esse benefício suspenso ao entrar no mercado de trabalho nos últimos cinco anos, com um salário que também não ultrapasse dois salários mínimos.
Além disso, é essencial que a renda per capita da família do solicitante não exceda um quarto do salário mínimo, o CPF do beneficiário deve estar regular, e o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) deve estar atualizado.
O Auxílio-Inclusão representa um marco na assistência social brasileira, oferecendo uma ponte valiosa para aqueles que, apesar das barreiras, buscam sua autonomia financeira e profissional.
Este benefício não apenas auxilia na integração ao mercado de trabalho mas também proporciona uma rede de segurança que reforça a dignidade e a independência de pessoas com deficiência.
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