Mudou de novo? Nova alteração nas placas dos carros

Menos de cinco anos após a implementação da Placa de Identificação Veicular (PIV), conhecida como Placa Mercosul, uma nova mudança pode estar a caminho.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado está debatendo um projeto de lei que propõe que as placas dos veículos voltem a informar o município e o estado onde o veículo está registrado, um formato que remonta ao modelo anterior, a placa cinza.

Placa do Mercosul.
Descubra o que a possível volta das informações de cidade e estado nas placas de veículos significa para você e para a segurança pública. (Foto divulgação)

O debate sobre a mudança nas placas dos carros

A mudança, proposta pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), visa facilitar a identificação dos veículos, principalmente em situações que envolvem a segurança pública e infrações de trânsito.

O modelo atual, adotado em 2018 e obrigatório para veículos novos a partir de 2020, foi desenhado para dificultar falsificações e harmonizar as placas com outros países do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai.

Atualmente, as placas Mercosul não mostram a cidade de origem do veículo. Essa informação pode ser acessada através do aplicativo oficial do governo federal, Sinesp Cidadão. Além disso, houve uma mudança na composição dos caracteres: se antes eram três letras seguidas por quatro números, agora a sequência é mista (LLLNLNN), alterando a forma como os veículos são registrados visualmente.

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Implicações da mudança proposta

A alteração sugerida não é apenas uma questão de formato, mas também uma ferramenta potencial para melhorar o monitoramento e controle de veículos em todo o país.

Segundo o senador Amin, essa mudança facilitaria significativamente o trabalho das autoridades ao identificar rapidamente a origem de um veículo envolvido em situações de infração ou crimes.

O projeto atualmente tramita na CAE e já recebeu um voto favorável do relator, senador Lucas Barreto (PSD-AP). Se aprovado na Comissão, ainda precisará passar pelo plenário do Senado e, posteriormente, pela Câmara dos Deputados. Para se tornar lei, a proposta deverá ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante o debate na CAE, foram convidados especialistas e representantes de vários órgãos, incluindo o Ministério da Justiça, Ministério das Relações Exteriores, Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Essas discussões visam abordar tanto os aspectos técnicos quanto as implicações práticas da mudança proposta.

As placas de veículos no Brasil estão em um ponto de possível virada novamente. Com esta proposta, busca-se equilibrar a segurança, a facilidade de identificação e as normas internacionais já estabelecidas pelo Mercosul. Como sempre, o debate sobre a melhor maneira de registrar e identificar veículos continua, refletindo as necessidades e preocupações tanto dos cidadãos quanto das autoridades.

A importância de manter sua placa atualizada

Manter a placa do seu veículo atualizada é fundamental por várias razões, principalmente no que diz respeito à conformidade legal e à segurança. Uma placa atualizada garante que todas as informações do seu veículo estão corretas e registradas nos sistemas de trânsito, facilitando a identificação em casos de infrações ou acidentes. Além disso, um registro atualizado ajuda a evitar multas e problemas legais que podem surgir de dados desatualizados ou incorretos.

Além dos aspectos legais, manter a placa do veículo atualizada contribui para a eficiência dos serviços de emergência e segurança pública. Em situações de roubo ou acidentes, veículos com placas e registros atualizados podem ser rastreados e recuperados mais rapidamente. Isso não apenas protege o proprietário do veículo, mas também ajuda a manter a segurança pública, reduzindo as chances de veículos não identificados serem utilizados para atividades ilegais. Portanto, além de ser um requisito legal, a atualização da placa é uma parte crucial da responsabilidade cívica de cada motorista.

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