Em uma revelação que captura a atenção do mundo, a Finlândia foi coroada o país mais feliz do mundo pela sétima vez consecutiva, de acordo com um relatório patrocinado pela ONU divulgado nesta quarta-feira (20).
O estudo, uma mescla de ciência, economia e emoção, coloca a Finlândia no topo de um prestigiado ranking global, enquanto o Brasil, embora tenha subido cinco posições desde o último relatório, ainda se encontra distante do cobiçado Top 10, ocupando a 44ª posição.
Confira os critérios para o país MAIS FELIZ do mundo
O relatório, um farol para os países em busca de melhorar o bem-estar de seus cidadãos, avalia seis fatores-chave que moldam a felicidade nacional: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Nestes parâmetros, os países nórdicos — Dinamarca, Islândia e Suécia, além da Finlândia — dominam os primeiros lugares, exemplificando o impacto de políticas voltadas para a qualidade de vida.
A conexão profunda com a natureza, um equilíbrio admirável entre trabalho e vida pessoal e uma compreensão mais terrena do que constitui uma vida bem-sucedida são alguns dos pilares da felicidade finlandesa.
A confiança nas instituições governamentais, baixos níveis de corrupção, e o acesso universal à saúde e educação complementam este cenário idílico, contrastando com as noções de sucesso baseadas em ganhos financeiros prevalentes em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos.
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Desafios globais e surpresas
Embora a Finlândia se mantenha no auge, o relatório de 2024 traz algumas surpresas: tanto os Estados Unidos quanto a Alemanha estão ausentes do Top 20, ocupando as posições 23 e 24, respectivamente. Em contrapartida, países como Costa Rica e Kuwait fazem sua estreia entre os 20 primeiros.
O estudo também evidencia o impacto devastador de crises humanitárias, com o Afeganistão ocupando a última posição, refletindo as severas condições após o retorno do Talibã ao poder.
Na América do Sul, o Brasil mostra sinais de progresso, superando vizinhos como Argentina (48ª posição) e posicionando-se atrás apenas de Uruguai (26º) e Chile (38º).
Este avanço sugere um reconhecimento das qualidades que contribuem para o bem-estar geral, mas também destaca o longo caminho a percorrer na busca por uma sociedade mais feliz e equitativa.
Reflexões para o futuro
Este ranking de felicidade, mais do que uma competição entre nações, serve como um espelho refletindo o estado global do bem-estar humano. Revela a importância de políticas públicas que valorizam não apenas o crescimento econômico, mas também o capital social e emocional de uma nação.
Para países como o Brasil, o relatório oferece tanto uma visão do que é possível quanto um chamado à ação para reavaliar e reformular as prioridades nacionais em busca de uma felicidade mais inclusiva e distribuída.
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