O Ano começou e com ele várias mudanças estão ocorrendo no cenário Brasileiro, por conta da mudança de Governo e isso inclui os ministros também. Portanto, novos ministros, visões diferentes, podem gerar certo impacto em alguns setores. Por exemplo, o novo ministro de Lula, acabou de propor que pensa em acabar com a modalidade do saque-aniversário do FGTS, isso deixou vários brasileiros preocupados, pois anualmente, eles sacam o valor a fim de conseguir comprar alguma ‘novidade’ para sua casa. Confira como irá ocorrer isso e quais impactos irá gerar na economia.
O que o ministro falou que causou tanta repercussão?
O atual Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista exclusiva, afirmou que um dos seus planos para um futuro próximo é acabar com o saque-aniversário do FGTS. Segundo ele, tal ação pretende voltar aos primórdios e recuperar as finalidades iniciais do Fundo de Garantia, que é uma espécie de poupança.
“Quando se estimula, como esse irresponsável e criminoso desse governo que terminou, sacar em todos os aniversários, quando o cidadão precisar dele (do FGTS), não tem. Como tem acontecido reclamação de trabalhadores demitidos que vão lá e não têm nada”, salientou o ministro em entrevista.
Vale lembrar que antes de colocar isso de fato em prática, o novo ministro de Lula precisará travar uma dura negociação com o Conselho Curador do FGTS e com os sindicatos brasileiros. Visto que quase 30 milhões de brasileiros optaram pelo saque-aniversário, isso movimenta o equivalente a R$ 12 bilhões por ano.
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O Setor concorda com o ministro e mudança deve acontecer
Desde que a modalidade de saque foi criada, já foram sacados quase R$ 35 bilhões. Já que a modalidade permite que o trabalhador saque o valor todos os anos, todavia, ele não pode sacar o valor integral em caso de demissão sem justa causa, por isso, é algo negativo.
E o presidente da Câmara Brasileira da Construção, José Carlos, ele concordou com o ministro e acha que a atitude dele é correta, ele salientou: “Rever o uso do FGTS é uma atitude muito correta, pois o saque para o consumo estava dilapidando o patrimônio do trabalhador, ao invés de mantê-lo para os momentos de maior necessidade, como em casos de desemprego, doença e aposentadoria”.
Por isso, a tendência é que se a ideia tiver apoio de todas as partes dos setores, por mais que alguns trabalhadores não concordem, a modalidade venha ser extinta, já que é um ‘mal necessário’. Para a vida financeira futura do trabalhador, que segundo o próprio ministro, há bastante reclamações após as demissões, pois o beneficiário fica sem amparo algum.
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