Escrever corretamente em português pode muitas vezes ser uma tarefa desafiadora, sobretudo quando nos deparamos com palavras que soam de forma similar, como é o caso do som de “S” que frequentemente é confundido com “Z”.
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Palavras com S que frequentemente são escritas com Z
Admitamos: a língua portuguesa está repleta de nuances e complexidades. Entre elas, uma das mais comuns é a dúvida entre o uso do “S” e do “Z”. Isso acontece principalmente porque o “S” pode soar como “Z” quando está posicionado entre duas vogais, o que nos leva a cometer equívocos ortográficos.
Para auxiliá-lo a superar esses obstáculos, elaboramos uma lista das palavras que mais comumente geram confusão, para que você possa escrever com precisão e evitar erros comuns.
- Análise (e não Análize): Refere-se ao exame minucioso de determinado assunto. A forma correta, “análise”, deriva do grego “análisis”, preservando o uso do “S” conforme sua etimologia.
- Pesquisar (e não Pesquizar): Significa realizar uma investigação ou busca por informações. A grafia correta “pesquisar” advém da regra que aplica o “S” em verbos terminados em -isar, oriundos de substantivos ou adjetivos com terminação em -isa, como “pesquisa”.
- Paralisado (e não Paralizado): Indica a condição de estar imóvel ou incapacitado de mover-se. Esta palavra provém do latim “paralysis”, que já empregava o “S”, indicando a ação de paralisar.
- Traseira (e não Traz…): Designa a parte posterior de algo, contrária à frente. A origem etimológica de “traseira” remonta ao latim “trans”, significando “além de”, “do outro lado”, ou “através de”, mantendo-se fiel à grafia com “S”.
- Surpresa (e não Surpreza): Algo inesperado ou não antecipado. Origina-se do francês “surprise”, que já contém “S”, espelhando a natureza inesperada do evento.
- Pesquisa (e não Pesquiza): Processo de indagação ou busca por dados. Segue a mesma regra mencionada em “pesquisar”, com o “S” derivado de palavras em -isa.
- Fusível (e não Fuzível): Dispositivo de segurança que interrompe a corrente elétrica para evitar sobrecargas. Deriva do latim “fusus”, que significa fundir, referindo-se à ação do dispositivo ao derreter sob excesso de corrente, justificando o uso do “S”.
- Paisagem (e não Paizagem): Refere-se a uma vista ou cena, seja natural ou construída. Vem do francês “paysage”, mantendo o “S” de acordo com sua origem etimológica.
- Frase (e não Fraze): Conjunto de palavras que expressa uma ideia completa. Deriva do latim “phrasis”, que significa expressão ou locução, mantendo o “S” em sua grafia.
- Liso (e não Lizo): Caracteriza uma superfície suave, sem irregularidades. A forma correta “liso” é usada para descrever algo plano ou sem relevo, refletindo a ausência de ondas ou cachos em cabelos, por exemplo.
- Vaso (e não Vazo): Recipiente utilizado para conter plantas, líquidos, entre outros. A palavra “vaso” é grafada com “S”, diferenciando-se de “vazo”, que é uma forma do verbo vazar.
- Colisão (e não Colizão): O ato de colidir, encontrando-se objetos em movimento. A grafia correta com “S” segue a norma ortográfica da língua portuguesa, mantendo a fidelidade à sua etimologia latina.
- Cortesia (e não Cortezia): Ato de gentileza ou educação. “Cortesia” vem do latim “cortesia”, relacionado ao comportamento nobre ou digno, preservando o uso do “S” em sua formação.
- Desenho (e não Dezenho): Representação visual feita em uma superfície. A palavra “desenho” origina-se do termo latino “designare”, que significa marcar.
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