A nota de R$ 200, introduzida durante a pandemia, está próxima de marcar seu terceiro aniversário. Contudo, essa cédula, adornada com a imagem do lobo-guará, enfrenta controvérsias e desafios judiciais, destacando-se como a de menor circulação no país. As questões levantadas vão desde a acessibilidade até considerações sobre sua utilidade e longevidade.
Controvérsias judiciais e acessibilidade
A Organização Nacional de Cegos do Brasil levou a nota de R$ 200 aos tribunais, criticando seu tamanho idêntico ao da nota de R$ 20, o que dificulta a distinção tátil para pessoas com deficiência visual.
A Defensoria Pública da União interveio, pedindo um recall das notas, porém, a situação segue sem solução, evidenciando um conflito entre a eficiência de produção e a necessidade de acessibilidade.
Escolhas de produção e identificação tátil
A escolha de manter o tamanho das notas de R$ 20 visou a continuidade da produção sem interrupções, dada a limitação das máquinas de fabricação. Apesar das marcas táteis como tentativa de facilitar a identificação por deficientes visuais, a eficácia desses recursos tem sido questionada, especialmente considerando o desgaste físico das cédulas.
Baixa circulação e especulações sobre o futuro
A nota de R$ 200 constitui apenas uma pequena fração do total de cédulas em circulação no Brasil, indicando uma possível “carreira curta”, conforme previsto pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes. Ainda assim, a nota persiste no mercado, enfrentando não apenas obstáculos legais mas também se tornando alvo preferencial de falsificações.
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Preferência entre falsificadores
Surpreendentemente visada por falsificadores, a nota de R$ 200 encontra-se em uma situação delicada. Apesar dos desafios, incluindo a apreensão de milhares de cédulas falsas, o Banco Central sinaliza a continuação de sua emissão nos próximos anos, mantendo-se atento às questões judiciais e à aceitação pública.
O embate sobre a nota de R$ 200 no Brasil reflete um dilema mais amplo entre a busca por eficiência na produção de cédulas e a imperativa necessidade de garantir acessibilidade. À medida que enfrenta desafios judiciais, críticas sobre sua funcionalidade e o escrutínio sobre sua autenticidade, o futuro desta cédula permanece incerto, simbolizando as complexidades de inovar em meio a uma crise sem precedentes.
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Como diferenciar uma nota falsa da original?
Para diferenciar uma nota falsa de uma original, é essencial observar detalhes de segurança presentes nas cédulas autênticas. Primeiro, sinta a textura do papel; as notas verdadeiras têm um papel-moeda especial, não liso como o papel comum.
Verifique a marca d’água ao segurar a nota contra a luz; imagens específicas devem ser visíveis. As notas reais também apresentam um número escondido, que só aparece sob incidência de luz, e um fio de segurança embutido.
Outro recurso é a faixa holográfica em notas de valores mais altos, que muda de cor e apresenta movimento ao inclinar a nota. Além disso, observe a impressão em alto relevo, perceptível ao toque em certas áreas da cédula.
Por fim, utilize uma luz ultravioleta, se possível, para verificar elementos que só são visíveis sob essa luz. Essas características são difíceis de replicar com precisão em notas falsas.
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