Em um cenário digno de filmes de aventura, Valdomiro Costa, um humilde agricultor de Conceição do Tocantins, protagonizou uma história surpreendente que capturou a imaginação de muitos. Sua rotina no campo tomou um rumo inesperado quando, impulsionado por antigas lendas locais sobre tesouros enterrados, ele decidiu investir em um detector de metais.
O que parecia apenas um sonho distante rapidamente se tornou realidade: no primeiro dia com seu novo equipamento, Valdomiro descobriu um pote de barro repleto de moedas antigas, datadas dos tempos do Brasil Colônia e do Império, enterrado próximo a sua casa. Essa descoberta não apenas mudou a vida de Valdomiro, mas também abriu uma janela para o passado histórico e cultural do Brasil.
Agricultor do Tocantins encontra tesouro perto de sua casa
Motivado por esse sonho, ele comprou um detector de metais e, no primeiro dia de uso, fez uma descoberta incrível perto de sua residência. O aparelho apitou, revelando um pote de barro contendo mais de 200 moedas antigas, datadas de 1816, época do Brasil Colônia e do Império.
Embora inicialmente decepcionado por não encontrar ouro, Valdomiro logo percebeu o valor histórico de sua descoberta. As moedas, compostas majoritariamente de bronze, incluem uma peça particularmente valiosa conhecida como “patacão”, feita de prata e avaliada em 960 réis.
A região onde Valdomiro mora já foi um local de garimpo na época do ouro, tornando a descoberta ainda mais intrigante devido aos poucos registros históricos existentes. Para preservar as moedas, elas foram guardadas em um cofre bancário enquanto Valdomiro busca informações sobre como proceder com elas. Primeiramente, Valdomiro, compreendendo a importância de sua descoberta, tomou a decisão acertada de não comercializar as moedas.
O tesouro descoberto por Valdomiro não é apenas um conjunto de moedas antigas; é um legado cultural e educacional. Esse achado proporciona uma oportunidade única para historiadores e arqueólogos estudarem mais sobre a vida econômica e social da época.
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Lições do caso de Valdomiro Costa
Ao encontrar tesouros históricos, como moedas ou artefatos antigos, é crucial seguir procedimentos específicos para garantir a preservação e o estudo adequado desses itens. O primeiro passo é não remover os objetos do local original, pois isso pode comprometer informações importantes para arqueólogos e historiadores.
Em seguida, é fundamental informar as autoridades locais ou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sobre a descoberta. No Brasil, tesouros encontrados são considerados bens da União, e a legislação exige que sejam entregues ao Estado. O descobridor, no entanto, pode ser recompensado por sua contribuição.
Além disso, é importante evitar divulgar a localização exata do achado para protegê-lo de saques ou danos até que as autoridades competentes possam avaliá-lo e tomar as medidas necessárias.
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