30.000 hackers são procurados para trabalhar no governo

No cenário atual, marcado por um aumento constante de ataques e golpes virtuais ao redor do mundo, surge uma notícia que promete ser um divisor de águas na cibersegurança brasileira. O governo anunciou a formação de 30 mil hackers para um novo hub de cibersegurança no Brasil. Esta iniciativa não é apenas uma resposta aos desafios digitais crescentes, mas também um passo significativo para a transformação digital do país.

A cibersegurança tem se tornado uma área de atenção crítica, com previsões indicando a necessidade de milhões de profissionais qualificados globalmente até 2025. Diante desse cenário, o Brasil não fica atrás. A nova onda de hackers “do bem”, profissionais capacitados e dedicados à proteção digital, é uma resposta ambiciosa e necessária.

Importante notar é que a comunidade hacker é diversa e complexa, abrangendo uma ampla gama de habilidades, interesses e éticas. (Foto: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br)
Importante notar é que a comunidade hacker é diversa e complexa, abrangendo uma ampla gama de habilidades, interesses e éticas. (Foto: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br)

Hackers são procurados para trabalhar no governo

A iniciativa, liderada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com o SENAI-SP, busca preencher o déficit de profissionais na área de cibersegurança no Brasil. Através do programa “Hackers do Bem”, o governo pretende capacitar pelo menos 30 mil pessoas até o final de 2025, oferecendo cursos totalmente gratuitos. Esses cursos são voltados tanto para quem deseja iniciar na área de tecnologia quanto para aqueles que buscam especialização.

Esse esforço para fortalecer a segurança digital no Brasil vem em um momento crucial. Com um investimento que atingiu 19 bilhões de dólares em meios de proteção contra crimes cibernéticos no final de 2023, fica evidente a urgência e a importância desse setor. O programa promete não apenas capacitar novos profissionais, mas também abrir portas para carreiras bem remuneradas. Com salários iniciais que podem atingir valores expressivos, a área se torna cada vez mais atraente.

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Capacitação e Futuro

A estrutura do programa é composta por cinco módulos de formação, que incluem desde o nivelamento básico até a especialização e residência. Com uma combinação de aulas online e atividades interativas, o programa garante uma formação abrangente e atualizada. Além disso, o acompanhamento constante de especialistas e do próprio MCTI assegura um aprendizado alinhado às necessidades do mercado.

Este movimento do governo brasileiro em direção a uma nação mais segura digitalmente representa um marco significativo. Não apenas atende à crescente demanda por profissionais qualificados, mas também posiciona o Brasil como um player importante no cenário global de cibersegurança. Com esses novos “hackers do bem”, o país se prepara não só para enfrentar os desafios digitais, mas também para liderar inovações na era da transformação digital.

O que é um hacker?

Quando falamos sobre hackers, muitos ainda carregam a imagem de indivíduos clandestinos, trabalhando nas sombras da internet. No entanto, a realidade é bem mais ampla e complexa. Um hacker, em sua essência, é alguém que explora sistemas e redes, buscando compreender e, muitas vezes, testar seus limites e vulnerabilidades. Esta exploração não é necessariamente mal-intencionada; na verdade, muitos hackers utilizam suas habilidades para melhorar a segurança e o desempenho dos sistemas.

Historicamente, o termo “hacker” era associado a uma pessoa com um profundo entendimento de computadores, sistemas e redes. Com o tempo, essa definição se expandiu, e hoje abrange uma variedade de profissionais com habilidades em diferentes áreas da tecnologia.

Existem hackers éticos, conhecidos também como white hat hackers, que usam suas habilidades para proteger sistemas e redes, identificando e corrigindo vulnerabilidades antes que possam ser exploradas maliciosamente. Esses profissionais são essenciais no combate a crimes cibernéticos e na construção de um ambiente digital mais seguro.

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