A pesquisa do Global Remote Work Index divulgou, recentemente, uma lista com os 108 melhores países para trabalhadores remotos em todo o mundo, observando critérios como inclusão social, qualidade da internet, segurança social, governo eletrônico e cuidados de saúde. Continue lendo, logo abaixo, e entenda mais detalhes sobre o levantamento feito e quais os 10 países em destaque.
Trabalhando sem fronteiras
O Global Remote Work Index 2023, da NordLayer, renomado fornecedor de segurança cibernética empresarial, apontou a Dinamarca como o melhor país do mundo para trabalhadores remotos.
Apesar do custo de vida elevado e da internet cara, o país escandinavo se destacou em áreas cruciais, como inclusão social, qualidade da internet, segurança social, governo eletrônico e cuidados de saúde.
Continue lendo a seguir, e conheça os principais países apontados na pesquisa voltada ao trabalho remoto.
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Holanda e Alemanha brilham no cenário remoto
Holanda e Alemanha conquistaram posições de destaque, ficando em segundo e terceiro lugares, respectivamente. A Alemanha, em particular, recebe elogios por suas medidas legais robustas em segurança cibernética, ganhando reconhecimento global nesse indicador.
A análise do Global Remote Work Index revela que os países europeus dominam os primeiros lugares, refletindo um desempenho sólido no cenário remoto. O Canadá quebra essa tendência ao garantir a 14ª posição, seguido pelos Estados Unidos em 16º.
Conforme ressalta a NordLayer no gráfico abaixo, os países melhor classificados tendem a ter um custo de vida mais elevado. Portugal se destaca por oferecer a “melhor relação qualidade/preço”, mantendo-se bem posicionado na lista e conseguindo manter um custo de vida mais acessível.
No entanto, essa situação gerou desafios localmente, com a chegada de expatriados impulsionando os preços, especialmente nos aluguéis.
Ásia: destaque em infraestrutura digital e social
Na categoria de infraestrutura digital e física, os países asiáticos se destacam. Singapura, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Japão apresentam desempenhos notáveis em segurança social.
A análise da NordLayer utiliza dados do primeiro semestre do ano para classificar 108 países, considerando segurança cibernética, segurança econômica, infraestruturas digitais e físicas, e segurança social.
América Latina: Uruguai e Chile lideram trabalho remoto
Na América Latina, Uruguai e Chile conquistam as primeiras posições como os melhores países para o trabalho remoto, segundo o estudo.
Em contraste, Honduras e Guatemala são os piores classificados na região. As potências econômicas Brasil e México ficam abaixo da 60ª posição global, enquanto a Argentina se destaca em quarto lugar na América Latina, ficando atrás de Uruguai, Chile e Costa Rica.
A classificação completa dos países latino-americanos é a seguinte:
- Uruguai (43º lugar no ranking global).
- Chile (50º)
- Costa Rica (54º)
- Argentina (55º)
- Peru (60º)
- Brasil (61º)
- México (62º)
- Panamá (63º)
- Colômbia (71º)
- República Dominicana (73º)
- Paraguai (76º)
- Equador (80º)
- Bolívia (95º)
- El Salvador (100º)
- Guatemala (104º)
- Honduras (105º)
Os quatro parâmetros para o estudo
A pesquisa abrange 108 países e avalia quatro parâmetros essenciais, cada um com peso igual na avaliação final:
- Cibersegurança: incluindo infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais;
- Segurança econômica: abrangendo atratividade turística, proficiência no idioma inglês, custo de vida e assistência médica;
- Infraestrutura digital e física: relacionada à qualidade da internet, acessibilidade, infraestrutura eletrônica, governo eletrônico, infraestrutura física e espaços de coworking;
- Segurança social: englobando pontuações gerais de segurança, direitos pessoais e inclusão.
O Global Remote Work Index fornece insights valiosos sobre os melhores ambientes para trabalhadores remotos em todo o mundo, destacando aspectos que vão além da simples conectividade digital.
Com informações da Money Report.
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