O novo mundo digital trouxe inestimáveis inovações, no entanto, junto com ele, as práticas criminosas pegaram carona com os novos recursos tecnológicos e tiveram mais ferramentas para seus golpes. Um dos mais recentes e utilizados pelos estelionatários é o golpe da renda extra. Acompanhe a leitura, logo abaixo, para descobrir como a estratégica criminosa faz vítimas perderem altos valores e qual a maneira correta de se proteger.
Cuidado com o golpe
O “golpe da renda extra” tem se tornado uma cilada para aqueles que buscam uma maneira rápida de ganhar dinheiro.
Criminosos, valendo-se do desejo unânime de muitas pessoas por uma renda adicional, têm encontrado o cenário perfeito em aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram para aplicar suas artimanhas.
Acompanhe a leitura a seguir, e entenda como funciona este tipo de crime financeiro e como se proteger para não se tornar a próxima vítima.
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Vítimas recebem Pix de R$ 10 como ‘disfarce’ antes do golpe
Marcos Carvalho, auxiliar de escritório residente em Natal (RN), é um exemplo emblemático dessa situação criminosa. Em entrevista ao g1, ele compartilhou sua experiência ao cair nessa armadilha.
Desesperado para quitar dívidas, a proposta inicialmente pareceu atrativa para Marcos. Após realizar duas tarefas, recebeu um Pix de R$ 10, com a promessa de mais oportunidades no dia seguinte.
A armadilha revelada
Entretanto, a situação tomou um rumo diferente a partir desse ponto. Os golpistas, habilmente, passaram a exigir a realização de tarefas pré-pagas, com a ilusória garantia de valorização dos fundos por meio de uma plataforma de Bitcoins. Marcos, confiante, chegou a depositar quantias significativas, atingindo a marca de R$ 1.250.
Diante da negativa em efetuar um novo depósito, os criminosos adotaram táticas mais agressivas, bloqueando Marcos no Telegram e WhatsApp, e recusaram-se a reembolsar o dinheiro já depositado. O prejuízo total sofrido por Marcos atingiu a cifra de R$ 1.728.
Banco Central no combate às fraudes no Pix
Em casos de fraudes vinculadas ao Pix, o Banco Central conta com o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para enfrentar essas ocorrências.
Essa ferramenta permite à instituição iniciar procedimentos para investigar a fraude e, quando possível, restituir o valor. No entanto, a eficácia desse mecanismo depende da pronta comunicação do golpe ao banco.
Estelionato digital em foco
O estelionato digital, tipificado no Código Penal com pena que varia de 1 a 5 anos de prisão, revela-se como o eixo central desse crime. Para as vítimas, é fundamental registrar um boletim de ocorrência e notificar o banco imediatamente após a constatação do golpe.
Vale ressaltar que, frequentemente, a recuperação do dinheiro ainda é um processo árduo e prolongado. Assim, a vigilância diante de propostas que parecem “boas demais para ser verdade” é essencial, e é de fundamental importância desconfiar de solicitações de pagamento antecipado.
*Com informações do g1.
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